ILUSÕES MORTAS
Morreu-me enfim, amarguradamente,
A mais doce das minhas ilusões...
Que vale a vida sem as seduções
De uma esperança que nos acalente?...
Foi breve o sonho que tão docemente
Encheu-me a vida de fascinações...
Morto o ideal das minhas ambições,
Ficou-me a dor que mata lentamente...
Outrora eu via a rutilar brilhante,
Iluminando o céu da minha vida,
A promissora estrela da Esperança,
Agora eu vejo (ó causa apavorante!)
O céu mudado em noite denegrida,
Onde não surge um íris de bonança.
João Baptista de Morais Ribeiro
A mais doce das minhas ilusões...
Que vale a vida sem as seduções
De uma esperança que nos acalente?...
Foi breve o sonho que tão docemente
Encheu-me a vida de fascinações...
Morto o ideal das minhas ambições,
Ficou-me a dor que mata lentamente...
Outrora eu via a rutilar brilhante,
Iluminando o céu da minha vida,
A promissora estrela da Esperança,
Agora eu vejo (ó causa apavorante!)
O céu mudado em noite denegrida,
Onde não surge um íris de bonança.
João Baptista de Morais Ribeiro