quarta-feira, maio 27, 2009

ILUSÕES MORTAS

Morreu-me enfim, amarguradamente,
A mais doce das minhas ilusões...
Que vale a vida sem as seduções
De uma esperança que nos acalente?...

Foi breve o sonho que tão docemente
Encheu-me a vida de fascinações...
Morto o ideal das minhas ambições,
Ficou-me a dor que mata lentamente...

Outrora eu via a rutilar brilhante,
Iluminando o céu da minha vida,
A promissora estrela da Esperança,

Agora eu vejo (ó causa apavorante!)
O céu mudado em noite denegrida,
Onde não surge um íris de bonança.

João Baptista de Morais Ribeiro

29 Comments:

Blogger Desnuda said...

Este lindo soneto emocionou-me as lágrimas...Tão lindo e tão real...

Obrigada pelas bela partilha, amigo.


Beijos com carinho

9:35 da tarde  
Blogger Cristina Fernandes said...

Parabéns pelo seu espaço e pelas palavras.

Cumpts,
C. Fernandes

2:00 da manhã  
Blogger PIER said...

Que lineas más sentidas!!
Me ha encantado!!

Que estes bien..
Te dejo abrazos.

2:43 da tarde  
Blogger Martinha said...

De facto, um pouco de ilusão na nossa vida torna-a mais atraente e bela. No entanto não devemos criar demasiadas ilusões, porque já dizia o ditado, quanto mais alto o sonho, maior é a queda...
Fica bem Manuel. :)*

10:58 da tarde  
Blogger Liliana Lucki said...

Un placer absoluto.

Saluda Liliana.

11:44 da tarde  
Blogger Baila sem peso said...

Um arco-íris de bonança
faça renascer esperança!

dizem que é a última que morre

na ilusão, nada da vida corre...
apenas o sonho nos move!

Bom fim de semana
Beijinhos

12:45 da tarde  
Anonymous Ofeliazinha said...

Vim deixar beijocas. ;)

5:14 da manhã  
Blogger Blog de alma said...

Dentro de nosostros moran la luz y la oscuridad y conviven...

9:37 da manhã  
Blogger fgiucich said...

Una profunda tristeza por esas ilusiones perdidas. Abrazos.

3:16 da tarde  
Blogger Parapeito said...

...que crúa é a vida...sem esperança...
*
Uma semana cheia de brisas mansas.

10:33 da tarde  
Blogger Mariazita said...

O “Lírios” assinala o Dia Mundial da Criança.
Queres ir conferir?
Um dia feliz.

Beijinhos
Mariazita

12:56 da tarde  
Blogger Jacinta Correia said...

Lindo o poema - carregado de uma profunda falta de esperança que parece tornar-se mais intensa ao cair da noite. Bj e boa semana.

7:59 da tarde  
Blogger Ana Maria said...

Emocionante!
Beijinhos!

4:24 da manhã  
Blogger A Professorinha said...

Quem me dera que as minhas ilusões nunca morram!

Bjs

5:43 da tarde  
Blogger Jacinta Correia said...

perante a morte da ilusão, resta á alma deixar-se iludir novamente e reconquistar a capacidade de sonhar. Bj

12:45 da tarde  
Blogger Dalva M. Ferreira said...

Que tristeza corroía o poeta!

12:05 da manhã  
Blogger Luisa said...

Sempre tristes os teus românticos sonetos! Mas belos!

6:35 da tarde  
Blogger Mª João C.Martins said...

A Alma assim, às vezes geme, porque às vezes grande é a dor do poeta...

Um beijinho

10:22 da manhã  
Blogger Nancy Fabiola Velasquez Cosenza said...

lindo y romantico un besito y saludos fraternales ..nancy fabiola

3:43 da tarde  
Blogger Sonho & Sedução said...

Triste... porém emocionante...
Combinou com o q estou passando...Ultimamente ando num mar de tristezas...

Beijinhos

1:14 da manhã  
Anonymous Ofeliazinha said...

Amigo
o meu blogue está num novo endereço, faz uma visitinha.
Beijos.

5:00 da manhã  
Blogger Carla said...

e quando morrem as ilusões morre sempre um pouco de nós

dizer-te também do meu livro...In-finitos sentires que vão ser desenhados em papel. O lançamento é no próximo dia 27 de Junho, às 16 horas na Biblioteca de Valongo (Porto)...aparece se puderes
beijo

8:07 da manhã  
Blogger poeta_silente said...

Existem momentos de deserto em nossas vidas... onde as ilusões parecem mortas. Mas, logo ali, encontramos um oásis.
A vida é assim.
Nada é para sempre...
Breve as ilusões do poeta devem ter se renovado. Ficou, apenas, uma poesia de marca do tempo passado.
Deus te abençoe.
Abraços
Miriam

4:18 da manhã  
Blogger pico minha ilha said...

Espero que não tenha morrido todas as ilusões.Fique bem.Abraço

7:49 da tarde  
Blogger mariabesuga said...

Afastado o tempo preciso para o renascimento, acontece o regresso.

Aqui, sempre a poesia que vim espreitar de vez em quando e a que volto agora...

um abraço

7:49 da tarde  
Blogger Felipe Fanuel said...

Não é que de vez em quando eu vou ao funeral de uma de minhas ilusões. O problema é que elas sempre ressuscitam. Sem mencionar o fato de que a epifania ilusória é uma constante ameaça.

Grande abraço.

4:15 da tarde  
Blogger Marina Culubret Alsina said...

no deben apagarse ni las luces ni las ilusiones....


lindos versos...!


saludos!
y buena entrada de verano
:-)

1:43 da tarde  
Blogger Alice Matos said...

apenas dorme...
até despertar para nova ilusão...

1:49 da tarde  
Blogger Pedaços de cor said...

Obg pelo teu comentario =)
bonito poema

10:28 da tarde  

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