ILUSÕES MORTAS
Morreu-me enfim, amarguradamente,
A mais doce das minhas ilusões...
Que vale a vida sem as seduções
De uma esperança que nos acalente?...
Foi breve o sonho que tão docemente
Encheu-me a vida de fascinações...
Morto o ideal das minhas ambições,
Ficou-me a dor que mata lentamente...
Outrora eu via a rutilar brilhante,
Iluminando o céu da minha vida,
A promissora estrela da Esperança,
Agora eu vejo (ó causa apavorante!)
O céu mudado em noite denegrida,
Onde não surge um íris de bonança.
João Baptista de Morais Ribeiro
A mais doce das minhas ilusões...
Que vale a vida sem as seduções
De uma esperança que nos acalente?...
Foi breve o sonho que tão docemente
Encheu-me a vida de fascinações...
Morto o ideal das minhas ambições,
Ficou-me a dor que mata lentamente...
Outrora eu via a rutilar brilhante,
Iluminando o céu da minha vida,
A promissora estrela da Esperança,
Agora eu vejo (ó causa apavorante!)
O céu mudado em noite denegrida,
Onde não surge um íris de bonança.
João Baptista de Morais Ribeiro
29 Comments:
Este lindo soneto emocionou-me as lágrimas...Tão lindo e tão real...
Obrigada pelas bela partilha, amigo.
Beijos com carinho
Parabéns pelo seu espaço e pelas palavras.
Cumpts,
C. Fernandes
Que lineas más sentidas!!
Me ha encantado!!
Que estes bien..
Te dejo abrazos.
De facto, um pouco de ilusão na nossa vida torna-a mais atraente e bela. No entanto não devemos criar demasiadas ilusões, porque já dizia o ditado, quanto mais alto o sonho, maior é a queda...
Fica bem Manuel. :)*
Un placer absoluto.
Saluda Liliana.
Um arco-íris de bonança
faça renascer esperança!
dizem que é a última que morre
na ilusão, nada da vida corre...
apenas o sonho nos move!
Bom fim de semana
Beijinhos
Vim deixar beijocas. ;)
Dentro de nosostros moran la luz y la oscuridad y conviven...
Una profunda tristeza por esas ilusiones perdidas. Abrazos.
...que crúa é a vida...sem esperança...
*
Uma semana cheia de brisas mansas.
O “Lírios” assinala o Dia Mundial da Criança.
Queres ir conferir?
Um dia feliz.
Beijinhos
Mariazita
Lindo o poema - carregado de uma profunda falta de esperança que parece tornar-se mais intensa ao cair da noite. Bj e boa semana.
Emocionante!
Beijinhos!
Quem me dera que as minhas ilusões nunca morram!
Bjs
perante a morte da ilusão, resta á alma deixar-se iludir novamente e reconquistar a capacidade de sonhar. Bj
Que tristeza corroía o poeta!
Sempre tristes os teus românticos sonetos! Mas belos!
A Alma assim, às vezes geme, porque às vezes grande é a dor do poeta...
Um beijinho
lindo y romantico un besito y saludos fraternales ..nancy fabiola
Triste... porém emocionante...
Combinou com o q estou passando...Ultimamente ando num mar de tristezas...
Beijinhos
Amigo
o meu blogue está num novo endereço, faz uma visitinha.
Beijos.
e quando morrem as ilusões morre sempre um pouco de nós
dizer-te também do meu livro...In-finitos sentires que vão ser desenhados em papel. O lançamento é no próximo dia 27 de Junho, às 16 horas na Biblioteca de Valongo (Porto)...aparece se puderes
beijo
Existem momentos de deserto em nossas vidas... onde as ilusões parecem mortas. Mas, logo ali, encontramos um oásis.
A vida é assim.
Nada é para sempre...
Breve as ilusões do poeta devem ter se renovado. Ficou, apenas, uma poesia de marca do tempo passado.
Deus te abençoe.
Abraços
Miriam
Espero que não tenha morrido todas as ilusões.Fique bem.Abraço
Afastado o tempo preciso para o renascimento, acontece o regresso.
Aqui, sempre a poesia que vim espreitar de vez em quando e a que volto agora...
um abraço
Não é que de vez em quando eu vou ao funeral de uma de minhas ilusões. O problema é que elas sempre ressuscitam. Sem mencionar o fato de que a epifania ilusória é uma constante ameaça.
Grande abraço.
no deben apagarse ni las luces ni las ilusiones....
lindos versos...!
saludos!
y buena entrada de verano
:-)
apenas dorme...
até despertar para nova ilusão...
Obg pelo teu comentario =)
bonito poema
Enviar um comentário
<< Home