O FILHO PRÓDIGO
Aqui estou, Pai. Perdi-me.
Venho
de porcos grunhindo contra o sol.
Trago
as marcas da fome.
Como devorar sobejos
junto ao esterco?
Também lá dormi.
Trago na alma um pouco de sede.
Recebe-me como a um dos teus servos.
Podes recusar-me o cabrito e o anel.
Meu irmão não precisa queixar-se:
é dele também teu amor.
Deixa-me
o amor de minha mãe.
É por ela que vim.
Armindo Trevisan
Venho
de porcos grunhindo contra o sol.
Trago
as marcas da fome.
Como devorar sobejos
junto ao esterco?
Também lá dormi.
Trago na alma um pouco de sede.
Recebe-me como a um dos teus servos.
Podes recusar-me o cabrito e o anel.
Meu irmão não precisa queixar-se:
é dele também teu amor.
Deixa-me
o amor de minha mãe.
É por ela que vim.
Armindo Trevisan