BANDEIRA DE VIDRO
Este cinzel cintila na surdez
e à prova de bala vidra um sulco
e sintoniza a pedra, só petri-
fica o som d'asa a voar no vulto
Em trabalho de parto, plantador
de níveis, flores de níquel, anuncia-
dor de perto, sim, cada vez mais perto
último dia a dia cinzelado a vidro
Eis o escultor perante o estilo sacro
do gesto bem delineado, augusto
grilo no goivo em manhã de junho:
agrimensor do anjo subterrâneo
Ecoa, do incêncio modelado em bruto,
som a água do pólo, um som gratuito
António Barahona
e à prova de bala vidra um sulco
e sintoniza a pedra, só petri-
fica o som d'asa a voar no vulto
Em trabalho de parto, plantador
de níveis, flores de níquel, anuncia-
dor de perto, sim, cada vez mais perto
último dia a dia cinzelado a vidro
Eis o escultor perante o estilo sacro
do gesto bem delineado, augusto
grilo no goivo em manhã de junho:
agrimensor do anjo subterrâneo
Ecoa, do incêncio modelado em bruto,
som a água do pólo, um som gratuito
António Barahona