SENTENÇA
«_Caminha em frente ! _Faz o que te ordeno.
Não sejas preguiçoso; apressa o passo !...
_Que me importa saber do teu cansaço ...?
_Sou teu Destino e quero !... _Eu te condeno !...»
E eu senti as dores do Nazareno !
_O vigor diminuto do meu braço
Não suportou a cruz do meu fracasso,
Feita de amargo fel e de veneno !...
Eu caminhei com as forças esgotadas,
Sentindo no meu corpo as chicotadas
Que deixavam em sangue a carne nua !...
Mas o caminho é longo... é tão ruim...
E quando eu julgo que é chegado ao fim,
Mais agreste me surge... e continua !...
Não sejas preguiçoso; apressa o passo !...
_Que me importa saber do teu cansaço ...?
_Sou teu Destino e quero !... _Eu te condeno !...»
E eu senti as dores do Nazareno !
_O vigor diminuto do meu braço
Não suportou a cruz do meu fracasso,
Feita de amargo fel e de veneno !...
Eu caminhei com as forças esgotadas,
Sentindo no meu corpo as chicotadas
Que deixavam em sangue a carne nua !...
Mas o caminho é longo... é tão ruim...
E quando eu julgo que é chegado ao fim,
Mais agreste me surge... e continua !...
Clodoveu Gil