TESTAMENTO
Quando eu desaparecer
Dispenso trens ao Paço, e aos vates loas;
Descargas e discursos e coroas,
E os préstitos civis da «idéia nova»
Já minha conhecida;
Que em nada d'isso eu possa achar a vida,
Se tiver de morrer,
Também dispenso a cova,
Se cão faminto me quiser comer.
Ressalvo o coração:
E' para os filhos meus, _ os meus amores;
Para o imenso que de mim ficou;
Para a mulher que me estendeu a mão,
E que, sem condições me quis, e amou,
Que tenha paciência o pobre cão.
Thomaz Ribeiro
2 Comments:
Um misto de ironia e de ternura..
Gostei de ler pela manhã.
Venho também para agradecer o apoi num moment em que a dor me consumia, juntamente com as saudades. Muito obrigada,
BS
Me detengo ante tu puerta una y una vez más y te digo: feliz domingo para ti y para todos los que te rodean acercándote la ilusión de vida…
La que nunca te olvida y te lleva en el interior del sentimiento…
Tu amiga María del Carmen
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