POENTE
Apartava-se o sol da terra com um beijo,
Derradeiro acenar de amarga nostalgia...
Do vivido astro-rei a pálida agonia,
Vibrava, ao fenecer, a mágoa dum harpejo...
Fundiam-se no campo as tintas do festejo
Verde-rubro da terra, em horas de alegria...
E engolfando-se ao longe, a luz desaparecia
Da vetustez em pó da «casa de azulejos»...
Momentos de harmonia!... Incerta, uma penumbra
De brilho fulvo-rosa apenas se vislumbra,
Mas adensa-se já, volita mansamente...
E a chegada da noite a soluçar tristezas,
Às almas juvenis, candeias sempre acesas,
Segreda as orações etéreas, longamente...
«EURÍPEDES»
Derradeiro acenar de amarga nostalgia...
Do vivido astro-rei a pálida agonia,
Vibrava, ao fenecer, a mágoa dum harpejo...
Fundiam-se no campo as tintas do festejo
Verde-rubro da terra, em horas de alegria...
E engolfando-se ao longe, a luz desaparecia
Da vetustez em pó da «casa de azulejos»...
Momentos de harmonia!... Incerta, uma penumbra
De brilho fulvo-rosa apenas se vislumbra,
Mas adensa-se já, volita mansamente...
E a chegada da noite a soluçar tristezas,
Às almas juvenis, candeias sempre acesas,
Segreda as orações etéreas, longamente...
«EURÍPEDES»