DOIS POEMAS
Porquê palpar-te Se te dissesse, como agora
o seio, tão brando digo, que de amor
e vejo dar-te me tomo __ hora
o nome, tão branco, tão constante e, por
dar-te a cor teu zelo, renovada
que nele engenho? em meu querer __
Basta supor e te visse furtada
que o tenho, __ como é mister __
e já o perco. maior defesa
Que o desengano é redobrado amor.
de sabê-lo perto E não acho despesa
é quanto amo nem louvor
em teu seio, em tanto amar.
tão seguro Só nada poupa
e sem enleio quem souber guardar
é meu namoro. teu nome em tua boca.
GAETAN LAMPOO
o seio, tão brando digo, que de amor
e vejo dar-te me tomo __ hora
o nome, tão branco, tão constante e, por
dar-te a cor teu zelo, renovada
que nele engenho? em meu querer __
Basta supor e te visse furtada
que o tenho, __ como é mister __
e já o perco. maior defesa
Que o desengano é redobrado amor.
de sabê-lo perto E não acho despesa
é quanto amo nem louvor
em teu seio, em tanto amar.
tão seguro Só nada poupa
e sem enleio quem souber guardar
é meu namoro. teu nome em tua boca.
GAETAN LAMPOO