ACODE A NOITE . . .
Acode a noite, o dia se apagando.
A cidade impõe-se a outra face.
O mistério, agora, é lírico e é brando.
Se a mão lhe toca, abre-se.
É noite funda. Dos bas-fondes diversos
o som que vinha, lúbrico, morreu . . .
__É Deus que assiste à dor de fazer versos.
Foi a minh'alma que se mereceu.
António Luís Moita
A cidade impõe-se a outra face.
O mistério, agora, é lírico e é brando.
Se a mão lhe toca, abre-se.
É noite funda. Dos bas-fondes diversos
o som que vinha, lúbrico, morreu . . .
__É Deus que assiste à dor de fazer versos.
Foi a minh'alma que se mereceu.
António Luís Moita