TRAJECTÓRIA
Agora sei
que não sou mais
aquela
que bebeu leite
no peito de minha mãe.
_ a que tremeu de medo
pela escuridão
do velho quarto
e também
a que guardou
no segredo do amor
seu corpo
nas horas inteiras
só de um sonho...
Agora sei,
que não sou mais.
Porque o amor bate temporais
nas minhas veias,
e o tempo nasce luas
e árvores,
nos olhos comuns e fundos,
porque o meu corpo
é uma folha trémula e branca
desesperadamente pura,
sob a caligrafia firme
das tuas mãos
suspensas,
é que eu sei
que não sou mais
aquela.
Alda Lara
que não sou mais
aquela
que bebeu leite
no peito de minha mãe.
_ a que tremeu de medo
pela escuridão
do velho quarto
e também
a que guardou
no segredo do amor
seu corpo
nas horas inteiras
só de um sonho...
Agora sei,
que não sou mais.
Porque o amor bate temporais
nas minhas veias,
e o tempo nasce luas
e árvores,
nos olhos comuns e fundos,
porque o meu corpo
é uma folha trémula e branca
desesperadamente pura,
sob a caligrafia firme
das tuas mãos
suspensas,
é que eu sei
que não sou mais
aquela.
Alda Lara
7 Comments:
Uma boa escolha, grato pela partilha.
Abraço.
boa escolha!
beij
interesante trabajo
felicitaciones a la autora Alda Lara
y para ti manuel un abrazo de paz
gracias por la huella
Gracias querido Manuel.
Que bella poesía nos has dejado.
Un fuerte abrazo.
Manuel, aunque no entiendo bien el idioma, es hermoso el poema, lleno de tu sentir. Un gusto leerte. Besos, cuidate.
Uma trajectória definida
desde o berço da vida...
e que aguarda um fim
sendo outra, como guarida...
Boa semanita Manuel
Obrigada pela partilha
Beijito
Me gusto el poema, no la conocia pero es preciosa, sentirse como las velas azotadas por los temporales del amor. Lindo!
beijinhos,
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