A FOLHA DO SALGUEIRO
Adoro essa mulher doce e formosa
Que à janela, a sonhar, vejo esquecida,
Não por ter uma casa sumptuosa
junto ao rio Amarelo construída...
_Amo-a porque uma folha melindrosa
Deixou cair nas águas distraída.
Também adoro a brisa do Levante,
Não por trazer a essência virginal
Do pessegueiro que floriu distante,
No pendor da Montanha Oriental...
_Amo-a porque impeliu a folha errante
Ao meu batel, no lago de cristal.
E adoro a folha, não por ter lembrado
A nova primavera que rompeu,
Mas por causa de um nome idolatrado
Que essa jovem mulher n'ela escreveu
Com a doirada agulha do bordado...
E esse nome... era o meu! _
António Feijó
Que à janela, a sonhar, vejo esquecida,
Não por ter uma casa sumptuosa
junto ao rio Amarelo construída...
_Amo-a porque uma folha melindrosa
Deixou cair nas águas distraída.
Também adoro a brisa do Levante,
Não por trazer a essência virginal
Do pessegueiro que floriu distante,
No pendor da Montanha Oriental...
_Amo-a porque impeliu a folha errante
Ao meu batel, no lago de cristal.
E adoro a folha, não por ter lembrado
A nova primavera que rompeu,
Mas por causa de um nome idolatrado
Que essa jovem mulher n'ela escreveu
Com a doirada agulha do bordado...
E esse nome... era o meu! _
António Feijó
6 Comments:
Como sempre poemas *****-
Abraço e bom fds.
A folha do salgueiro bordada
pela jovem mulher apaixonada
teve como linda recompensa:
-Um poema, em doce presença!
tem tu amigo, também
um bom fim-de-semana
talvez sem chuvinha
que o céu não engana! :)
beijitos
Excelente poema de António Feijó!
Como sempre... boas escolhas tuas.
Um bom fim de semana, Manuel.
Abraço amigo.
Maria
"A nova primavera que rompeu"
A primavera que ressuscitou.
Mais dentro e verdadeiro.
Bom fim-de-semana.
Muy tierno, muy romántico... Abrazos.
¡¡Gracias amigo y para ti también!!
María del Carmen
Enviar um comentário
<< Home