DÍVIDA DE AMOR
Se me fosse possível
comparar
O amor que recebi com o que
dei,
Veria certamente __ eu bem o sei
__
Que se hão-de as duas partes
compensar.
Não que tivesse a dita de
lograr
Sempre, um amor igual, dos que eu
amei;
Mas também, compensando, __ justa lei
!__
Nem sempre o alheio amor pude
igualar.
Uma dívida só tenho
impagável
A qual é para mim o maior
bem,
Dívida infinda, enorme, inigualável
;
Pois nunca poderei dar a
ninguém
Um afeto que seja
comparável
A' quele amor que eu devo a minha mãe
!
J. C. Mendes
Júnior
4 Comments:
Lindo e comovente poema, para celebrar hoje o dia da mãe...
Abraço e dia feliz
Es cierto que no conoceremos amor igual al de nuestra madre porque ella nos aceptó como erámos, nos quiso igual, y nos nos quiso más por ser más bellos y no nos amó más por ser más buenos. Ella amó nuestra inocencia y nunca pensó si no erámos buenos.
Precioso poema dedicado a tu madre. Te felicito. Un abrazo. Franziska
Um poema muito belo lembrando que o amor da Mãe é sempre um amor diferente e sempre o primeiro.
Um beijo, meu amigo.
O amor de uma mãe é imensurável.
Belíssimo poema.
Bom fim de semana
Beijinhos
Maria
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