domingo, maio 03, 2015

DÍVIDA DE AMOR

Se me fosse possível comparar
O amor que recebi com o que dei,
Veria certamente __ eu bem o sei __
Que se hão-de as duas partes compensar.
    
Não que tivesse a dita de lograr
Sempre, um amor igual, dos que eu amei;
Mas também, compensando, __ justa lei !__
Nem sempre o alheio amor pude igualar.
     
Uma dívida só tenho impagável
A qual é para mim o maior bem,
Dívida infinda, enorme, inigualável ;
     
Pois nunca poderei dar a ninguém
Um afeto que seja comparável
A' quele amor que eu devo a minha mãe !
     
          J. C. Mendes Júnior

4 Comments:

Blogger vida entre margens said...

Lindo e comovente poema, para celebrar hoje o dia da mãe...

Abraço e dia feliz

10:08 da tarde  
Blogger Franziska said...

Es cierto que no conoceremos amor igual al de nuestra madre porque ella nos aceptó como erámos, nos quiso igual, y nos nos quiso más por ser más bellos y no nos amó más por ser más buenos. Ella amó nuestra inocencia y nunca pensó si no erámos buenos.

Precioso poema dedicado a tu madre. Te felicito. Un abrazo. Franziska

4:46 da tarde  
Blogger Graça Pires said...

Um poema muito belo lembrando que o amor da Mãe é sempre um amor diferente e sempre o primeiro.
Um beijo, meu amigo.

12:13 da tarde  
Blogger Maria Rodrigues said...

O amor de uma mãe é imensurável.
Belíssimo poema.
Bom fim de semana
Beijinhos
Maria

8:11 da tarde  

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