SONETO
Quem te não teve, instante venturoso,
Entre nuvens cortado de fugida,
Por um límpido raio luminoso,
Que para sempre lhe doirou a Vida!
Deve ser cruelmente desditoso,
Quem n'alma não tiver a imagem querida
De alguém, de um simples sonho vaporoso,
Que a existência lhe torne apetecida!
Divino encanto, que jamais esquece,
Quem te não teve? Lastimosa e escura,
A alma triste, que te não conhece,
E a quem foi recusada tal ventura!
Ai, daquele, a quem nunca, em vida, desce
Em sonhos, a visão da formosura!
Fernandes Costa
Entre nuvens cortado de fugida,
Por um límpido raio luminoso,
Que para sempre lhe doirou a Vida!
Deve ser cruelmente desditoso,
Quem n'alma não tiver a imagem querida
De alguém, de um simples sonho vaporoso,
Que a existência lhe torne apetecida!
Divino encanto, que jamais esquece,
Quem te não teve? Lastimosa e escura,
A alma triste, que te não conhece,
E a quem foi recusada tal ventura!
Ai, daquele, a quem nunca, em vida, desce
Em sonhos, a visão da formosura!
Fernandes Costa
3 Comments:
tienes un blog de poemas muy bonito
un gusto leerte, gracias por tu visita
abrazos para ti, Manuel
Este soneto é de uma beleza fantástica.
Li e reli pois encantou-me
Bom domingo
Bjgrande do Lago
Andei por aqui a ler.
Fez boas escolhas!
Saudações poéticas!
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