terça-feira, julho 09, 2013

POEMA XXXIII

Pobres das flores nos canteiros dos jardins regulares.
Parecem ter medo da polícia...
Mas tão certas que florescem do mesmo modo
E têm o mesmo colorido antigo
Que tiveram para o primeiro olhar do primeiro homem
Que as viu aparecidas e lhes tocou levemente
Para as ver com os dedos...

Alberto Caeiro

3 Comments:

Blogger tulipa said...

LINDO
Obrigado pela partilha
de tão bela poesia!
...

ontem
passei
num outro blog
e
GOSTEI da frase:
a amizade continua a ser
um produto rico em vitaminas,
sais minerais
e outras coisas tais...

Precisamente são essas vitaminas, sais minerais
e outras coisas tais
que tenho falta na minha vida!
Amigo nem imagina
como "sofro"
não sei o que faço
só atraio gente que não presta
amizades nada
é horrível
viver sem ninguém
Não pode imaginar o que isso é!

Fui fazer umas mini-férias
só que,
com todo o azar que tenho
apanhei os dias de pior
onda de calor
que há 10 anos não havia igual
...
e, passei mal,
perdi os sentidos
levaram-me p/urgências
e vim embora
tendo perdido o dinheiro
que tinha pago,
pelas noites de alojamento
enfim...
ando mesmo em maré de azar!

Eu bem pensei que
ia à procura de locais
agradáveis e frescos,
mas...naqueles dias
fazia 43º à sombra!

Fique bem, Amigo virtual.
Um abraço.

11:33 da manhã  
Blogger Rosa dos Ventos said...

O heterónimo da aparente simplicidade!
Este merecêmo-lo!:-))

9:02 da tarde  
Blogger vieira calado said...

Incontornável!...
Saudações poéticas!

9:36 da tarde  

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