FONTES
Fontes silenciosas,
misteriosas fontes dos caminhos:
sempre a gotejar água e segredar penas,
a pedras e a passarinhos;
sempre tentando atrair,
para o seu pequeno mundo,
o passo do pegureiro,
a inércia do vagabundo.
Fontes sombreadas,
ptareadas fontes dos jardins:
sempre a abundar de flores,
de suspiros, de olhares;
sempre a vibrar de ardores
e de invisíveis querubins.
Correm ali, num murmúrio as águas,
as juras e as mágoas
dos entrelaçados pares:
porque os amantes e as fontes
andam a esconder, a medo,
a mesma pena, o mesmo segredo...
Sérgio Frusoni
2 Comments:
Gracias por tu encantadora vista a mi sitio, te dejo un fuerte abrazo!
Muito interessante poema! Parabéns pela escolha.
Beijinhos e saudades de por aqui pass(e)ar :)
mariam
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