segunda-feira, maio 27, 2013

O ORFÃO

!Vir ao mundo e não ter mãe!
Percorrer o mundo inteiro
Sem um lábio maternal
Que vos diga _ filho vem!... _
É como se forasteiro
Na própria terra natal.

!E dizer que havendo Deus.
Fonte de imensa piedade,
Há criancinhas sem berço,
E almas sem caridade!

!Ver os lírios das campinas
Todos cheios de alegria,
E tantas mãos pequeninas
Sem o pão de cada dia!

Ser orfão! !Não ter na vida
Aquilo que todos têm!
É como a ave sem ninho...
É qual semente perdida
Que, ao voltar do seu eirado,
O lavrador descuidado
Deixou tombar no caminho.
Guerra Junqueiro

2 Comments:

Blogger La Gata Coqueta said...



Esta mañana después de levantarme y cuando ya me disponía a salir a la calle, me asaltó la indecisión, de no saber que ponerme...

Y de pronto el niño que aún llevamos dentro me sugirió que me vistiera de felicidad, ya que así cuando me encontrara con los amigos la podría compartir...

No sé si ha sido una idea afortunada o no, pero el hecho es que aquí estoy esperando que la aceptes a través del silencio de las palabras, que son el portavoz de mis sentimientos...


Quisiera que mañana al despertar, el alba te pintará un paisaje lleno de caléndulas de mi parte para ti!!


Un abrazo de despida bajo la alameda de los ruiseñores...


Atte.
María Del Carmen




1:58 da manhã  
Blogger vida entre margens said...

Emocionou-me deveras este poema...ainda por cima hoje!!!

Abraço e bom fim de semana...:)

12:47 da manhã  

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