POSTERIDADE
«Vede, Ninfas, que engenhos de Senhores,
O vosso Tejo cria, valoroso,
Que assi sabem prezar com tais favores»
Luís de Camões
_Mundano a quem favores o mundo tem,
Que breve é a tua glória. Por final,
Teu festejado corpo de mortal,
Em silêncio, co'a terra ajusta bem!
Humano deserdado em todo o bem,
Que não no génio teu, em que um caudal
De Amor, de altura, de ânsia, de ideal,
Favores de eternidade já contém!
Diversos andais, nas voltas do destino!
Aquele a quem o mundo entoa um hino,
Ao mundo o cala o baque dum caixão;
Aquele a quem a terra não merece,
O Porvir, juiz justo, o enaltece
E a clara voz lhe atende por lição.
Maria Antonieta Fernandes
Correio do Ribatejo, pag. 12, de 12/06/1998
3 Comments:
Que saudades de visitar
o seu blogue e ver tudo
o que tem para nos mostrar;
Durante muitas semanas,
umas 5 talvez
"tentei" aceder
à sua página
mas, infelizmente INCOMPATIBILIDADES informáticas
não me permitiram...
HOJE tudo mudou...
Fiz outra tentativa e consegui, finalmente!
Espero que me visite
e veja a minha ida a LOURDES.
CONFESSO
que, também EU
fui em busca
de algum sinal de conforto
e de benevolência divina,
nesta minha visita a LOURDES.
Um abraço.
Hum... acho que tenho que dar umas voltas por aqui... e passear com atenção entre os textos que tens postado...
Beijo
Alice
Passei amigo. Como quase sempre encontrei um poema de uma autora que desconhecia.
Um abraço e bom domingo
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