TERNURA
Ternura
Meu Amor! Meu Amado! Meu Tesoiro!
Minha chave do Céu e do Inferno!
De tudo o que é mortal e que é eterno,
De tudo o que é fugaz e imorredoiro...
Meu Amor! Meu Amado! Meu Tesoiro!
Minha chuva de Verão! Meu sol de Inverno!
Que importa, Amor, agora, o mundo externo,
Se presos tenho aos meus teus olhos de oiro?
A Vida... A Morte... O que há-de vir depois...
Amor, o que me importa, se nós dois,
A mão na mão, o olhar no olhar, trocando
As almas temos ido de tal sorte,
Que apartá-las nem pode a própria Morte,
Se um dia ela vier __ Deus sabe quando?...
Margarida Suzel Correa D'Oliveira
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