A FORJA
A forja
A rua é negra, estreita. No ar se entorna
um diffuso clarão, incerto e falho.
Creanças sem cor, d'uma alegria morna,
brincam, na poeira, em montes de cascalho.
Vem da forja um rumor. E pára... E torna...
_Um rumor de fadiga e de trabalho... _
Sobre o corpo submisso da bigorna,
o ferro canta, no bater do malho.
Saltam faúlhas doidas, aturdidas...
Tine e retine o ferro, ao desprendêl-as
como enxame de abelhas perseguidas...
Que sôis? _pergunto anciosa de entendê-las.
Bagas de suor de mãos ennegrecidas?
Gottas de sangue? Multidões de estrellas?
Virginia Victorino (1898-1967)
"Texto conforme original".
3 Comments:
Caro Manuel. Força com o teu blog!Quanto ao texto "quantos de nós não somos forjas"....Somos tão "malhados" e com tanta frequência que acabamos
(de)formados.
Abr
Pedro
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