MENTIRA
Mente quem diz que a dor, enfim,
esquece
no peito onde caiu uma
amargura,
só porque um riso falso de
ventura
vem aos lábios do triste que
padece.
Dizem também que o mal nem sempre
dura,
que o tempo tude extingue e
desvanece.
Mas há mágoas tão grandes, que
parece
que só podem findar na
sepultura.
Os golpes tão profundos que a
Desgraça
rasgou nos corações, por onde
passsa,
deixam um sulco doloroso,
infindo.
E ficamos chorando
eternamente.
Mas, se, às vezes, sorrimos, de
repente,
só Deus sabe o que estamos
encobrindo.
Espínola de
Mendonça
6 Comments:
Hermoso soneto y es muy cierto que cuando sonreimos de repente solo Dios sabe lo que estamos descubriendo. Un abrazo de solidaridad desde España. Franziska
Um belo soneto com o sentimento profundo de quem apenas acredita na verdade da vida...
Um beijo, amigo.
Muito belo!
Beijos e boa semana!
O riso não esconde a dor por muito tempo. E por ela passam todos os seres humanos. Uma grande escolha, pois o soneto é muito belo. Abraço.
um soneto que de mentira nada tem.
muito bom!
:)
Um soneto primoroso. Parabens. Aproveito o ensejo para agradecer-te a visita ao meu blog. Abraco.
Angela
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