TROVAS
Morena, teus olhos belos
Fazem-me a alma sombria:
Quero-te tanto, Morena,
Como ao pão de cada dia!
Se ouvires dobrar os sinos,
Não perguntes quem morreu;
Ausente de ti, Morena,
Ninguém morre senão eu!
António Botto
Fazem-me a alma sombria:
Quero-te tanto, Morena,
Como ao pão de cada dia!
Se ouvires dobrar os sinos,
Não perguntes quem morreu;
Ausente de ti, Morena,
Ninguém morre senão eu!
António Botto
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