XÍCARA conjunto musical
A M O R
Amor é um arder que se não sente;É ferida que dói, e não tem cura;
É febre, que no peito faz secura;
É mal, que as forças tira de repente.
É fogo, que consome ocultamente;
É dor, que mortifica a Criatura;
É ânsia, a mais cruel e a mais impura;
É frágoa, que devora o fogo ardente.
É um triste penar entre lamentos;
É um não acabar sempre penando;
É um andar metido em mil tormentos.
É suspiros lançar de quando em quando;
É quem me causa eternos sentimentos.
É quem me mata e vida me está dando.
Abade de Jazente
1719-1789
12 Comments:
Vim agradecer a tua amável visita e conhecer o teu espaço. São preciosos os poemas que aqui são postados, muito bem escolhidos, como este onde o AMOR é mostrado em todas as suas nuances. Parabéns pelo teu bom gosto. Voltarei outras vezes!
Deixo-te um punhado de sorrisos a brincar entre as estrelas, com meu carinho,
Helena
Que lindeza!! Obrigada por me apresentar ao teu espaço!!
Volte sempre ao Bem-me-quer ;))
beijoo'o
flores-na-cabeca.blogspot.com
p.s: Como te sigo?
Precioso poema compartes, el amor con su fuerza de vida y el dolor de sus heridas.
Gracias por pasar por mi humilde casita
Saludos
um soneto tão antigo que me fa lembrar outro de Camões....
:)
Olá,
Mesmo entre mil tormentos, não queremos perder o gosto do amor...
Abraços fratenros
não conhecia a xícara, gostei!
É sempre bom vir ao seu blogue
e encontrar um poema para ler.
Gostei muito deste.
Desejo que se encontre bem.
Bj.
Irene Alves
É sempre bom vir ao seu blogue
e encontrar um poema para ler.
Gostei muito deste.
Desejo que se encontre bem.
Bj.
Irene Alves
Um soneto muito bem "colado" ao de Camões. Gostei bastante.
Um beijo, amigo-
"Quem vive melhor a experiência do amor é irremediavelmente mais feliz"
Abraço.
Guau!!!!.........amazing!!
Abrazos
Obrigado por sua visita em meu blog.
Eu não falo o português, eu uso o tradutor.
Beijos
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