FOLHAS CAÍDAS (Outono)
Outono de nostálgica saudade...
A tarde vai morrendo lentamente
nos braços sensuais do sol poente,
num facho de pujante claridade.
Meu Outono romântico, ansiedade
das almas a voar eternamente
na fantasia louca do presente,
numa falsa visão da realidade!
Minhas crenças num sopro desfolhaste,
como as folhas dos ramos sacudidas,
que ao passar desabrido, assim levaste.
Uma só me ficou, de alto valor,
mais firme do que as outras desprendidas:
a crença, minha Mãe, no teu amor!
Georgina Cardoso dos Santos
A tarde vai morrendo lentamente
nos braços sensuais do sol poente,
num facho de pujante claridade.
Meu Outono romântico, ansiedade
das almas a voar eternamente
na fantasia louca do presente,
numa falsa visão da realidade!
Minhas crenças num sopro desfolhaste,
como as folhas dos ramos sacudidas,
que ao passar desabrido, assim levaste.
Uma só me ficou, de alto valor,
mais firme do que as outras desprendidas:
a crença, minha Mãe, no teu amor!
Georgina Cardoso dos Santos
6 Comments:
Que bela poesia da Georgina! E tens lindos poemas em seu blog! Abraços e boa semana,
Preciosa tu poesía...
Muchos besos
Ola como vai?
Passando para agradecer a tua visita e palavras que deixaste lá.
Respondido OK? Muito obrigada e seja muito bem-vindo por lá!
Amei o teu espaço.
Forte abraço e uma otima semana.
Que o outono seja apenas um fio tênue e passageiro no nosso coração e leve apenas os ventos, os dias que não se decidem. Sim, pra mim que o outono é a estação mais indefinida.
Belo texto!
Cris
Um belo poema escolheu. Tudo renasce após o outono e das crenças perdidas, restou uma de valor imensurável. Abraço.
Quando vi o titulo pensei ser Cesário Verde.
Muito bom...e que nos encha de esperança este Outono que começa.
brisas doces
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