VENTURA
Um dia a ventura pediu-me companhia,
Ela tão meiga tão suave e doce !
Que a minha resposta foi logo q'a queria
E fomos tão felizes como se um só fosse |
A si tão chegado que até me parecia
Que do sofrimento o meu ser curou-se,
Mas esse curar-se foi até um dia
Em que me faltou, depois... Desculpou-se !
Até que cansado por tanto faltar
Um dia lhe disse pra não abalar
E ela ficou pensando pra si...
"Eu vou lhe dizer que vou só num instante
"Ali pertinho, um pouco adiante...
E desde então, esperei, e nunca mais a vi !
Eduardo Carvalho
Ela tão meiga tão suave e doce !
Que a minha resposta foi logo q'a queria
E fomos tão felizes como se um só fosse |
A si tão chegado que até me parecia
Que do sofrimento o meu ser curou-se,
Mas esse curar-se foi até um dia
Em que me faltou, depois... Desculpou-se !
Até que cansado por tanto faltar
Um dia lhe disse pra não abalar
E ela ficou pensando pra si...
"Eu vou lhe dizer que vou só num instante
"Ali pertinho, um pouco adiante...
E desde então, esperei, e nunca mais a vi !
Eduardo Carvalho
3 Comments:
em soneto e bem construído.
e tudo um dia se esvai!
bom final de semana.
beijos
:)
Na vida tudo é impermanente, embora nem sempre nos demos conta...
Gostei muito, bom fim de semana!!!
Nem sempre a ventura é boa companhia !
__ E na brisa de um respirar!
Ela partiu para não mais voltar!
Uma boa semana,
Célia Sousa
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