NOVEMBRO
A folhagem da ramada
De todo rolou no chão.
Já sem vida, estiolada,
Vai entrar na podridão.
Assim toda a criatura
D'esta vida amargurada:
Morre e cai na sepultura,
Onde se reduz a nada.
F. Pinheiro
De todo rolou no chão.
Já sem vida, estiolada,
Vai entrar na podridão.
Assim toda a criatura
D'esta vida amargurada:
Morre e cai na sepultura,
Onde se reduz a nada.
F. Pinheiro
8 Comments:
Bom novembro, meu amigo!
Beijos
Um poema adequado ao dia que hoje se comemora.
Bem-hajas!
Beijinho
nada mais verdadeiro.
adequado ao dia de hoje.
bom feriado.
beij
Poema muito bem conseguido... mas a demonstrar uma vida... com pouca, ou sem esperança!
Poema belo mas triste...No entanto real, pois é o fim de tudo e todos...a morte.
Obrigada pela visita
Bjgrande do Lago
Olá,Manuel!
Um poema forte!Inquietante...
Tenha um bom novembro, que traga mais esperança!
Obrigada pela visita!Seja Bem-Vindo!
Beijos!
Novembro, mês do meu aniversário, mês do questionamento: a essência fica? A energia se transmite para a terra que nos recebe, ou para o ar que aspira nossa fumaça, e as nossas cinzas lançadas num Gangezinho particular qualquer? É reconfortante pensar que sim.
Un final sin remedio. Abrazos.
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