terça-feira, novembro 01, 2011

NOVEMBRO

A folhagem da ramada
De todo rolou no chão.
Já sem vida, estiolada,
Vai entrar na podridão.


Assim toda a criatura
D'esta vida amargurada:
Morre e cai na sepultura,
Onde se reduz a nada.


F. Pinheiro

8 Comments:

Blogger ETERNA APAIXONADA said...

Bom novembro, meu amigo!
Beijos

11:50 da manhã  
Blogger Isamar said...

Um poema adequado ao dia que hoje se comemora.

Bem-hajas!

Beijinho

4:09 da tarde  
Blogger © Piedade Araújo Sol (Pity) said...

nada mais verdadeiro.

adequado ao dia de hoje.

bom feriado.

beij

6:06 da tarde  
Blogger Hermínia Nadais said...

Poema muito bem conseguido... mas a demonstrar uma vida... com pouca, ou sem esperança!

11:05 da tarde  
Blogger GarçaReal said...

Poema belo mas triste...No entanto real, pois é o fim de tudo e todos...a morte.

Obrigada pela visita

Bjgrande do Lago

7:58 da tarde  
Blogger Vivian said...

Olá,Manuel!

Um poema forte!Inquietante...
Tenha um bom novembro, que traga mais esperança!
Obrigada pela visita!Seja Bem-Vindo!
Beijos!

4:55 da tarde  
Blogger Dalva M. Ferreira said...

Novembro, mês do meu aniversário, mês do questionamento: a essência fica? A energia se transmite para a terra que nos recebe, ou para o ar que aspira nossa fumaça, e as nossas cinzas lançadas num Gangezinho particular qualquer? É reconfortante pensar que sim.

12:22 da tarde  
Blogger fgiucich said...

Un final sin remedio. Abrazos.

3:20 da tarde  

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