VELHINHA
Era nova no tempo dos franceses:
O noivo, um rapagão, ousado e forte,
Depois das bodas, muito poucos meses,
Deixou da vida o luminoso norte!
Vergada ao peso de ásperos reveses,
Escravizada pela mão da sorte,
Quantas vezes chorando, quantas vezes
Ela pedia o extremo alívio à morte!
Agora, quando na festiva aldeia,
Magra, doente, acabrunhada e feia,
Essa triste figura vai passando,
Param as doces, joviais cantigas,
E das rijas, sadias raparigas
Nenhuma deixa de ficar cismando...
J. A.
6 Comments:
Estou a retribuir a visita.
Poema muito sentido... como devem ser todos os poemas.
Bom fim de semana : )
Belo poema !
Às vezes, as pessoas se esqueçam que os velhos também já foram jovens e bonitos...
Beijinhos
Verdinha
belleza de poema rico en decires!
Exceltne tu arte de escribir.
Un abrazo
martita
www.panconsusurros.blogspot.com
Es un poema triste. No comprendo muy bien el texto, pero me gusta aquello que leo.
Gracias por acercarte por mi Casa.
Besos
Hola, un poema lleno de sentires. Bello leerte. Besos, cuidate.
Não conhecia
Gostei
palavras que nos fazem lembrar...que todos começamos a envelhecer....assim que nascemos
brisas doces*
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