terça-feira, agosto 30, 2011

O TEMPO, CAMINHEIRO ETERNO

Parar... parar, um dia só, um instante
Na vertigem do tempo em galopada,
Quando a luz da ventura é mais doirada
E a mocidade esplende triunfante!

Parar... parar, na hora perturbante
Dum sorriso de amor, ou na alvorada
Duma esperança ridente, modelada
Em oiro ardente, ou límpido brilhante!

Repousar num recanto de verdura
Feito dos dias de maior frescura...
Na carícia dum bem que nos conforte!

...E não ouvir do tempo a voz potente
No seu grito:_«Avante eternamente
Que na vida fugaz, parar... é morte!»


Candido Ribeiro

12 Comments:

Blogger Isamar said...

Um autor que não conheço e um soneto muito bonito. Às vezes é preciso saber parar embora o povo diga que " parar é morrer".

Tudo bem por aí.

Beijinhos

Bem-hajas!

1:24 da tarde  
Blogger Elvira Carvalho said...

Não me lembro de ter lido alguma coisa deste poeta mas gostei do poema. Parar por momentos e ficar sossegado sem nada fazer, apenas apreciando o desabrochar de uma flor ou o voo dum pássaro é tudo o que às vezes tenho vontade de fazer, mas no lufa a lufa actual se paramos logo nos empurram...
Um abraço e tudo de bom

8:24 da tarde  
Blogger Unknown said...

"Depressa: o tempo foge e arrasta-nos consigo: o momento em que falo já está longe de mim."

Abraço.

8:50 da tarde  
Blogger Mercedes Cardona said...

MISPENSAMIENTOS. MERCE CARDONA.

Dice, agradezco tu paso por mi casa.

El poema es lindo, pero me cuesta entenderlo en tu idioma.

Te felicito besossssssssssssssssss

9:39 da manhã  
Blogger Esther said...

¡Hola! :D

Lástima que no lo entienda todo perfectamente pero, parece bonito :)

El tiempo... tan acelerado... Qué horror. Sería mejor que fuera lento pero, él es un increíble aventurero... Se empeña en meter prisa.

Buen finde :)

8:43 da tarde  
Blogger Parapeito said...

Gostei
Se bem que para mim...parar nao é ter que morrer...
Todo o "guerreiro" precisa de parar...
brisas doces*

9:13 da manhã  
Blogger BlueShell said...

Não se ode parar...não se pode enganar o Tempo: há que VIVER e lutar pelos nossos ideais . Para é, de facto, morrer.

8:20 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Parar... é mesmo a morte!

Mais um esplêndido soneto de um autor que desconhecia.

Espero que estejas bem assim como toda a familia.

Beijo de amizade da sempre amiga

Maria

5:02 da manhã  
Blogger Marli Carmen said...

Também não conheço..mas gostei!! hehehehe


Sou escritora e estou sorteando meu livro no blog
Venha participar com a gente! Têm sorteio no meu blog e no blog Novos Autores.
O livro é a respeito de cinco personagens que viajam pela Amazônia. Tem romance, aventura, mistério, conflito pessoal, amizade, fatos históricos riquíssimos! Tudo isso em terra Tupinambá! Aproveite.
Bjs - A autora
http://amazoniaumcaminhoparaosonho.blogspot.com/
“Às vezes sentava-me na rede, balançado-me com o livro aberto no colo, sem tocá-lo, em êxtase puríssimo. Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com o seu amante." (Felicidade Clandestina, Clarice Lispector)

11:41 da tarde  
Blogger AZUL said...

Hermoso!!!! un abrazo!

3:31 da manhã  
Blogger Alma Mateos Taborda said...

Un soneto impecable y muy sabio. ¡Felicitaciones! Un abrazo.

7:14 da tarde  
Blogger Baila sem peso said...

Parar só quando o tempo sente
Avante quando o tempo o consente
A voz do tempo, no meio da gente!

Um soneto que soa a eternamente
quando se fala em tempo presente:)

(tdo bem contigo, amigo?...com tempo falarei do meu tempo!) :)

Bjito e abracito de amizade

1:54 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home