SONETO
Como esses bois que andam puxando às noras,
Em passo melancólico e ronceiro,
Sem alterar a marcha do ponteiro,
O meu relógio vai marcando as horas.
Quer no céu brilhem rutilas auroras,
Ou caia e morra o sol no mar fragueiro,
O tempo segue o curso rotineiro,
Sem paragens, sem pressas ou demoras.
Sómente quando o nosso olhar enxuto
Tem clarões de ventura fugidia,
Cada hora é mais curta que um minuto...
Mas nas horas de dor ou desengano,
Cada minuto dura mais que um dia,
E cada dia dura mais que um ano!
Alberto Bramão
Em passo melancólico e ronceiro,
Sem alterar a marcha do ponteiro,
O meu relógio vai marcando as horas.
Quer no céu brilhem rutilas auroras,
Ou caia e morra o sol no mar fragueiro,
O tempo segue o curso rotineiro,
Sem paragens, sem pressas ou demoras.
Sómente quando o nosso olhar enxuto
Tem clarões de ventura fugidia,
Cada hora é mais curta que um minuto...
Mas nas horas de dor ou desengano,
Cada minuto dura mais que um dia,
E cada dia dura mais que um ano!
Alberto Bramão
8 Comments:
"Mas nas horas de dor ou desengano,
Cada minuto dura mais que um dia,
E cada dia dura mais que um ano!"
Três versos que encerram uma grande verdade.
Desculpa a ausência, velho amigo. Tal como eu és um apaixonado pela poesia.
Beijinhos
Um belo soneto! Gosto muito de sonetos...Às vezes arrisco escrever algum...
Beijos de luz e uma semana feliz!
Não conhecia o poeta. O soneto está bem bom.
Cumpriments
querido amigo
un hermoso soneto, los versos siempre encantan
te dejo muchos cariños y que estes muy bien
mil gracias por tus saludos y tu compañia
mil besitos
besos y sueños
Non conhecia ao poeta, foi un pracer.
Apertasssssssss
:)
Una pequeña joya melancólica. Abrazos.
é o tempo urgente...
é mesmo assim... mais que um ano.
abraço, manuel
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