quinta-feira, abril 17, 2008

ANTONIO BOTTO

SONETO

Tem cuidado que é sempre mau prever
qualquer coisa na vida que arrastamos;
convence-te que nós nada evitamos
d'aquilo que nos tem de suceder.

E' sempre muito grave. Sem querer,
A pouco nos familiarisamos
com a atitude firme que pensamos
tomar para o que nos vai acontecer...

e esse caso previsto chega e vem,
por que muito o desejámos. Isso não!
Resoluções não servem a ninguem.

A vida surpreende a cada passo;
e sem nossa mesquinha intervenção
resolve o mais difícil embaraço.

5 Comments:

Blogger andorinha said...

Um belo poema de Antonio Botto.
Obrigada por divulgares.

12:24 da manhã  
Blogger Natália Mylonas said...

Adorei .
Adoro poemas.
Adoro sonetos !!

Bjs

4:35 da manhã  
Blogger Cristina VR said...

¡Hola! Gracias por visitar mi blog, me pregunto cómo llegó hasta él. Lamentablemente, no entiendo nada de portugués, sólo lo que se parece al español. Sin embargo, es genial que dedique su blog a la poesía. Espero algún día aprender el idioma. Es muy hermoso.

12:47 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

A jeito de Louvor

Quantos serão os sonetos?
Quantos serão os carretos,
Digo, quantos transportas
Por estas vastas portas?

E talvez, por cortesia,
Sonho a "Tag" da poesia:
Amor, vida, estações,
Pensamentos, ovações.

Faça-se justa homenagem!
São dois anos de viagem
Pelos olhares fecundos.

Cante-se a arte poética
Daquele que se dedica
Ao sonetário do mundo!

Bem-haja!
4 de abril de 2006 foi o início deste grande blog. Quem me dera vê-lo em .pt :)

4:25 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Correcção:

Quantos serão os sonetos?
Quantos serão os carretos,
E digo, quantos transportas
Pelas ledas, vastas portas?

4:32 da tarde  

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