EPÍLOGO
Este mar, este sol, este
perplexo
Olhar de um gato, este sabor de
sal,
Esta folha da Bíblia, este
vitral
De um templo de Bizâncio, este
complexo
Teorema, tudo isto é já um
reflexo
Crepuscular do mundo e do
final
Do cordeiro na cova do
chacal,
Do Espírito castrado pelo
sexo.
O que era belo é morto. E, entre
monturos,
Vagam hienas. Vespas zumbem
juros,
De uma csterna o homem mede
estrelas.
Sobe uma ogiva à lua. E uma
pomba
Desce do céu e traz no bico a
Bomba.
Uiva em vestais o cio das
cadelas.
Domingos Carvalho da
Silva
6 Comments:
Caramba que epilogo tão trágico.
Um abraço e uma boa semana
Um poema muito forte com um final igualmente forte.
Bem versejado e sentido.
Boa semana
Bj da gota
Poesia intensa. Versos que pesam em lirismo, traduzidos em beleza.
Agradeço a visita.
Abraços,
tragédia em soneto...
:(
Um soneto de quem sabe usar as palavras e o sentir.
Abraço, amigo.
Cultivemos el optimismo sobre todas las cosas.
Al mal tiempo, buena cara. Usando el positivismo en todo y por todo,
buen humor en las palabras,
la alegría siempre presente en el espejo del pensamiento,
con una sonrisa de felicidad en las pupilas de los ojos…
¡Recordando que el corazón siempre permanece joven!
Un feliz y luminoso día te deseo desde la distancia,
pero muy cercano desde el corazón.
Atte.
María Del Carmen
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