REFLEXÃO
Quanto mais me interrogo, dou
comigo
A negar a resposta ao que
pergunto.
No pouco da verdade que
persigo
O pouco é quase
muito.
No instante em que resumo a vida
inteira
Vejo com mágoa a terra
semeada:
No tudo que colhi da
sementeira
O tudo é quase
nada.
Se me lanço no mar, bebo
coragem
No turbilhão de espuma: não
rejeito
A minha condição de ser a
imagem
Do náufrago
perfeito.
E por isso resisto às ondas
bravas:
Não é branca a bandeira que eu
agito.
No silêncio da noite sem
palavras
O silêncio é um
grito.
É som que me magoa e me
deslumbra:
Tinge de esperança a noite
enegrecida.
Na morte que cintila na
penumbra
A morte é quase
vida.
Fernando
Vieira
4 Comments:
muito obrigada, parece que a felicidade voltou :)
"negar ao que me pergunto" adoro
Je te souhaite une belle soirée
J'espère que tu va bien bise
OLÁ MANUEL
Obrigado pela partilha de
tão belas palavras.
Obrigado pelo seu Olhar!
teve início o meu "ano sabático"
veremos se consigo
ter mais algum tempo
para visitar os blogues
dos amigos;
no "Momentos Perfeitos"
faço uma retrospectiva de 2013,
alguém que visitou
deixou este comentário:
agradecer a Deus o melhor momento de 2013 é por si só um ato de humildade superior!
é bom ler aquilo que nos enche a alma
E a cada passo que dou
uma nova surpresa.
Criei um novo espaço denominado "Ano Sabático" se quiser espreitar
Ando encontrando coisas lindas pelo caminho...
E há quem chame isso de sorte ou de destino.
Um beijo.
(•̃‿•̃) Bonjour Manuel !!!
MERCI pour ce beau partage !
Grosses bises et bonne continuation !!!
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