TENHO MEDO
Tenho medo de um mundo virtual,
por causa disso já perdi o meu sono.
É fim-de-século, estou no abandono.
Saber? _Ciência ou arte é tudo igual.
Medo de adormecer ao pé do trono
dum rei perdido em seu clone legal,
tão desamor, deus massa, deus sem sal,
colado em mim, da minha língua dono.
Medo que até os pontos cardeais,
de norte a sul, de leste a oeste, e mais,
percam seus distintivos e, em comum,
anunciando poder tão eloquente,
transformem o potente no impotente,
num retorno ao pastel do dia um.
Francisco Miguel de Moura
por causa disso já perdi o meu sono.
É fim-de-século, estou no abandono.
Saber? _Ciência ou arte é tudo igual.
Medo de adormecer ao pé do trono
dum rei perdido em seu clone legal,
tão desamor, deus massa, deus sem sal,
colado em mim, da minha língua dono.
Medo que até os pontos cardeais,
de norte a sul, de leste a oeste, e mais,
percam seus distintivos e, em comum,
anunciando poder tão eloquente,
transformem o potente no impotente,
num retorno ao pastel do dia um.
Francisco Miguel de Moura
3 Comments:
Para começar o dia nada melhor do que a poesia. Muito bom! Beijinho
pois...é de ter medo...
gostei
brisas doces*
acho que no fundo. todos nós temos medo ...
obrigada pela visita.
:)
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