A ...
Eu adoro-a: no entanto às vezes, quando
Preguiçosa no leito se reclina,
E o meu olhar faminto, descerrando
Avidamente a flácida cortina.
Voluptuosa a vê branca e divina,
Seminua no leito morno e brando...
_ Solto o cabelo _ e a mão rosada e fina
No fofo travesseio descansando;
Ante aquela visão deliciosa
Eu fico-me a cismar perdido e louco
Nas abundantes formas cor-de-rosa
Do seu corpo de linhas virginais...
E sinto que este imenso amor é pouco,
Porque ela ainda merece muito mais.
Silvestre Falcão
Preguiçosa no leito se reclina,
E o meu olhar faminto, descerrando
Avidamente a flácida cortina.
Voluptuosa a vê branca e divina,
Seminua no leito morno e brando...
_ Solto o cabelo _ e a mão rosada e fina
No fofo travesseio descansando;
Ante aquela visão deliciosa
Eu fico-me a cismar perdido e louco
Nas abundantes formas cor-de-rosa
Do seu corpo de linhas virginais...
E sinto que este imenso amor é pouco,
Porque ela ainda merece muito mais.
Silvestre Falcão
6 Comments:
Olá Manuel, vim agradecer tua visita ao meu blog, e comentário. Vejo que também gostas muito de sonetos.Estou levando o link para colocar nas minhas listas de blogs.
Abraço.
Eloah
Gostei. Muito. Há tempo que por aqui não vinha.
Peço desculpa, nem sempre pudemos fazer tudo o que queremos. Quem perde sou eu já que por aqui sempre se respira boa poesia.
Um abraço
"Eu adoro-a"... E o resto do poema vem a ser a confirmação a essa afirmação, a esse mostrar de carinho.
Um beijinho *
Precioso,siempre hacés muy buenas selecciones. Un abrazo.
Wow muito sugestivo, belo poema¡
beijos¡¡¡
Manuel,
Que lindo poema! "Ja nao se fazem poemas como antigamente"..
Adorei!
Um beijo carinhoso
MARY
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