NOSTALGIA
Na languidez da tarde que esmorece
em sinfonias mágicas de cores,
há um perfume estranho em cada flor,
cálice ao céu erguido numa prece.
E quando a luz na sombra se entretece
num mistério bendito do Senhor,
paira no ar uma infinita dor,
uma doçura amarga que entristece.
E a saudade __ triste nostalgia __
companheira fiel de cada dia
vem torturar-me em seu prazer sem fim.
E então eu lembro os meus... a minha terra...
o meu país... e a casa onde se encerra
a minha santa mãe a orar por mim.
Anónimo
em sinfonias mágicas de cores,
há um perfume estranho em cada flor,
cálice ao céu erguido numa prece.
E quando a luz na sombra se entretece
num mistério bendito do Senhor,
paira no ar uma infinita dor,
uma doçura amarga que entristece.
E a saudade __ triste nostalgia __
companheira fiel de cada dia
vem torturar-me em seu prazer sem fim.
E então eu lembro os meus... a minha terra...
o meu país... e a casa onde se encerra
a minha santa mãe a orar por mim.
Anónimo
posted by DE-PROPOSITO at 8:23 da manhã
9 Comments:
Nostalgia assim vestida
em sinfonia de beleza em cor
com o perfume da tristeza
e doçura de mãe, cheia de amor...
Na saudade, com magia
seu corpo assim vestia...
Belo!
Muito obrigada pela partilha
Um beijinho
A nostalgia pode ser um tanto ou quanto dolorosa para nós... Mas é sempre um sinal de que é bom recordar os óptimos momentos. Há um ditado que diz "não chores porque acabou, sorri porque aconteceu."
Fica bem :) *
Linda poesia, caro amigo.
Deus te abençoe
Miriam
La entrañabilidad nunca se exilia.
Besos y abrazos
Fui agraciada com um SELO DE OURO, o qual me incumbe de distinguir alguns dos blogs que mais aprecio, daí a escolha ter recaído no teu blog.
Se tal pretenderes, deves passar pelo meu blog para ir buscar o selo e também deves nomear até 15 blogs, ao quais, deverão nomear outros tantos se assim o entenderem,
Para ti deixo um beijinho, desejando que continues fazendo deste teu blog um lugar muito aprazível de se visitar.
Isabel “Alma de Poeta “
Quando a lembrança se veste de saudades e nos tomba pelo peso, caiem palavras belas, tão belas como estas, que nos encantam pela sua simplicidade.
Olá,
Seu bom gosto na escolha dos poemas é visível.
O que torna o blog bem atrativo e assim sendo, impossivel não voltar.
Um abraço,
Dalinha
acabei de dizer que aprendi a conviver com a saudade.
um beijo, manel
Um soneto lindíssimo que me fez lembrar Florbela Espanca, Gonçalves Crespo entre outros.
Bem-hajas por tê-lo trazido ao meu conhecimento.
Beijinhos
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