À BEIRA DO MEU POÇO
À beira do meu poço
Não te debruces mais, que tenho medo
De perder o sossego desta água
De perder-lhe a pureza e o segredo...
No fundo há um astro a cintilar
_Uma gota de sangue a referver
Mas há olhos que o podem apagar
E que o não podem ver...
No frio desta água prisioneira
Perderias os teus olhos ideais.
sou um poço varado por um Astro
Não te debruces mais...
João Maia
Não te debruces mais, que tenho medo
De perder o sossego desta água
De perder-lhe a pureza e o segredo...
No fundo há um astro a cintilar
_Uma gota de sangue a referver
Mas há olhos que o podem apagar
E que o não podem ver...
No frio desta água prisioneira
Perderias os teus olhos ideais.
sou um poço varado por um Astro
Não te debruces mais...
João Maia
6 Comments:
Lindo, maravilhoso este poema! Parabéns pela escolha!
Cheio de força mas também de ritmo, este belo poema.
O blogue onde a poesia é rainha. E sabe tão bem.
Beijinhos
E sempre que aqui venho conheço um novo poeta. E ainda por cima um bom poeta.
Obrigada por partilhar.
Um abraço
Delicioso este poema... se posso aplicar ao deleite uma palavra que constantemente ligamos ao paladar...
Um beijo para ti...
não conhecia!
é tão bonito.
obrigada.
:)
mariam
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