terça-feira, setembro 23, 2008

À BEIRA DO MEU POÇO

À beira do meu poço
Não te debruces mais, que tenho medo
De perder o sossego desta água
De perder-lhe a pureza e o segredo...

No fundo há um astro a cintilar
_Uma gota de sangue a referver
Mas há olhos que o podem apagar
E que o não podem ver...

No frio desta água prisioneira
Perderias os teus olhos ideais.
sou um poço varado por um Astro
Não te debruces mais...

João Maia

6 Comments:

Blogger Emanuela said...

Lindo, maravilhoso este poema! Parabéns pela escolha!

2:28 da manhã  
Blogger Justine said...

Cheio de força mas também de ritmo, este belo poema.

5:13 da tarde  
Blogger Isamar said...

O blogue onde a poesia é rainha. E sabe tão bem.

Beijinhos

11:49 da tarde  
Blogger Elvira Carvalho said...

E sempre que aqui venho conheço um novo poeta. E ainda por cima um bom poeta.
Obrigada por partilhar.
Um abraço

10:49 da tarde  
Blogger Alice Matos said...

Delicioso este poema... se posso aplicar ao deleite uma palavra que constantemente ligamos ao paladar...

Um beijo para ti...

4:49 da tarde  
Blogger mariam [Maria Martins] said...

não conhecia!
é tão bonito.

obrigada.

:)

mariam

8:48 da tarde  

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