domingo, agosto 31, 2008

A MENTIRA

A mentir nada se aprende
Toda a maldade se vende
Destroi-se assim a verdade
Para conseguir seu fim
Não pode dizer que sim
Pois vive com falsidade

A viver neste abandono
Tudo parece risonho
O mentir dá-lhes prazer
Até se tornam famosas
Com mentiras piedosas
E a mentir hão-de morrer

É tão cruel a mentira
Que todo o bem nos retira
Para a mentira dizer
Sendo a verdade uma lança
Toda a mentira ela alcança
Para a verdade vencer.

Maria José Branco de Assunção

21 Comments:

Blogger Isamar said...

Uma vida a mentir não nos traz a felicidade embora haja muita gente a fazê-lo. Pura ilusão.

Gostei do poema.

Tem um bom domingo.

Beijinhos

9:30 da manhã  
Blogger São said...

Mentira, a única coisa que não aceito nunca!!
Feliz domingo.

11:46 da manhã  
Blogger mariam [Maria Martins] said...

Olá!
a Mentira... lido muito mal com ela e com os(as) que fazem d'ela lema de vida ou "tubo de escape" para a impunidade...
grande poema, não conhecia! obrigada.

fiz um pequenino hiato, de dia e meio nestas férias, regressei à "base" e à net, sigo amanhã para Madrid e Saragoça, vou à EXPO (apenas 3 dias), depois Castelo branco, quando voltar em meados de Setembro, vou ler tudinho com calma, agora vim só dar um abraço

e um sorriso :)

mariam

12:59 da tarde  
Blogger Madalena Barranco said...

Olá querido Manuel,

Poema forte de Maria José, mas que verseja com acerto sobre a verdade da mentira. Adorei!

Beijinhos.

6:09 da manhã  
Blogger Antunes Ferreira said...

LISBOA - PORTUGAL

Olá!

Cheguei a este blogue através de outros que costumo visitar e neles postar comentários. Cheguei, vi e… gostei. Está bem feito, está comunicativo, está agradável, está bonito – e está bem escrito. Esta é uma deformação profissional de um jornalista e dizem que escritor a caminho dos 67…, mas que continua bem-disposto, alegre, piadista, gozão, e – vivo.

Só uma anotaçãozinha: Durante 16 anos trabalhei no Diário de Notícias, o mais importante de Portugal, onde cheguei a Chefe da Redacção – sem motivo justificativo… pelo menos que eu desse com isso… E acabo de publicar – vejam lá para o que me deu a «provecta» idade… - o me(a)u primeiro livro de ficção «Morte na Picada», contos da guerra colonial em Angola (1966/68) em que, bem contra vontade, infelizmente participei como oficial miliciano.

Muito prazer me darás se quiseres visitar o meu blogue e nele deixar comentários. E enviar-me colaboração. Basta um imeile / imilio (criações minhas e preciosas…) e já está. E se o quiseres divulgar a Amiga(o)s, ainda melhor. Tanto o blogue, como o imeile, tá? Muito obrigado

www.travessadoferreira.blogspot.com
ferreihenrique@gmail.com

Estou a implementar e desenvolver o projecto que tenho para o meu www.travessadoferreira.blogspot.com e que é conferir ao meu/vosso/NOSSO blogue a característica de PONTO DE ENCONTRO entre os Países fraternalmente ligados – Portugal e Brasil. E outros PALOP e etc…
Se me enviares o teu IMEILE, poderei enviar-te «coisas» que ache interessantes. Se, porém, não as quiseres, diz-me que eu paro logo. Sou muito bem-mandado (a minha mulher que o diga…) e muito obediente (cf. parênteses anterior). Abrações e queijinhos, convenientemente repartidos e distribuídos

– Desculpa por este comentário ser tão comprido e chato. Como a espada do D. Afonso Henriques…
- Já conheces o me(a)u «Morte na Picada» que acima menciono? Há quem diga que é muito bom. E até que é o melhor que se escreveu em Portugal sobre o tema. Dizem… Obviamente que não sou eu a dizê-lo… Só faltava… E também há quem tenha escrito que é SANGUE & SEXO… Malandrecos… Pelo sim, pelo não, compra-o.
Depois de o leres, se, por singular acaso, tiveres gostado dele, terás de comprar muitíssimos mais exemplares. São excelentes prendas de aniversários, casamentos, divórcios, baptizados, e datas como Natais, Carnavais, Anos Novos, Páscoas, Pentecostes, vinte e cincos de Abris, cincos de Outubro, dezes de Junhos. Até para funerais. Oferecer o «Morte» na morte fica bem em qualquer velório que se preze. E, além disso, recomenda-o, publicita-o, propagandeia-o, impinge-o aos Amigos, conhecidos, desconhecidos & outros, SARL. Os euros estão tão raros e... caros...
++++++++++++
A editora da obra é a Via Occidentalis (occidentalis@netcabo.pt) cujo site é www.via-occidentalis.blogs.sapo.pt. Neste blogue podem ser consultados mais dados sobre o livro, cujo preço de capa é € 14,70. ATENÇÃO: Pode ser comprado pela Internet.
++++++++++++
NOTA IMPORTANTE: Este texto de apreciação e informação é similar em todos os casos em que o utilizo. Digo isto, para quem não surjam dúvidas ou suspeitas sobre a repetição em diferentes blogues. E para que ninguém se sinta ludibriado – ou ofendido… Há feitios que… Mas, sublinho, apenas o uso quando o entendo, isto é, quando gosto mesmo dos que visito. Nos outros onde também vou, se não gosto, saio sem comentários. Há muitos mais. Aqui na terrinha diz-se que «se não gostas, põe na beirinha do prato…»

5:21 da tarde  
Blogger Candelas Sanchez Hormigos said...

A mentira sempre faz dano, no amor deveria ser inconcebível.

Beijos e saudações.

8:55 da tarde  
Blogger Graça Pires said...

A verdade e a mentira: duas faces da mesma moeda dos sentimentos e da vida. Há os que escolhem a mentira sem corarem sequer...
Um beijo.

11:58 da manhã  
Blogger RENATA CORDEIRO said...

Oi, amigo, a escolha do poema foi incrível, vou pedir-lhe mais uma vez que vá ao meu Blog apreciar a postagem coletiva que eu e alguns amigos da Blogosfera fizemos. Não deixe de ir.
Um abraço,
Renata
wwwrenatacordeiro.blogspot.com

2:19 da tarde  
Blogger SAM said...

É cruel a mentira ...

Grande beijo, amigo!

4:25 da tarde  
Blogger Marinha de Allegue said...

a mentira canto magoa e canto fere...

Unha aperta.
:)

7:30 da tarde  
Blogger Martinha said...

A mentira traz-nos apenas a ilusão da felicidade. Porque na verdade afasta-nos das pessoas e deixa-nos no caminho da solidão.
Gostei do poema! :)
Fica bem Manuel *

9:30 da tarde  
Blogger Maria Dias said...

...Prefiro sempre omitir do q mentir.Quando nao tem jeito é melhor calar do q inventar.Não supor Mentiras...Falsidades...Fofocas!

Ei!Vamos falar de coisas boas?rs...Te convido a brindar comigo o aniversário do meu Avesso!Te espero!

Beijinhos...

7:57 da manhã  
Blogger Marina Culubret Alsina said...

parece mentira como la mentira es una enredadera que crece poderosamente allá donde va...

saludos fresquitos... :-)

(y me cambié de refugio...)

3:14 da tarde  
Blogger São said...

Passando, deixo votos de que esteja tudo nos conformes.

4:12 da tarde  
Blogger Maristella said...

A verdade sempre vence.
A mentira um dia se desmascara. Pode demorar,mas aparece sempre a verdade.
Saudades!
Espero que esteja bem.
Toda paz, mari.

4:20 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Tenho tanta pena que haja gente assim...mas a verdade é que realemente estão em maioria ... :(

10:38 da manhã  
Blogger Carla said...

pena que nem sempre vença a verdade
beijos

12:51 da tarde  
Blogger Lúcia Laborda said...

Oie lindo! Você sumiu... Bela poesia! A mentira acaba virando uma bola de neve, porque sempre será necessário, contar uma mentira maior, para dar sustentação a primeira.
Bom fim de semana! Beijos

1:20 da manhã  
Blogger Belisa said...

Olá:)
Não é mentira!
Passei para deixar beijos estrelados e desejar bom fim de semana

3:18 da manhã  
Blogger AnaR said...

La mentira es incomprensible.Hacia los demás y hacia uno mismo.

Abrazos

7:07 da tarde  
Blogger Parapeito said...

Tanto que se pode dizer sobre a mentira....
Gostei do poema

***

9:57 da tarde  

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