CECÍLIA MEIRELES
CANÇÃO DA TARDE
Caminho do campo verde
estrada depois da estrada
Cerca de flores, palmeiras,
serra azul, água calada.
Eu ando sózinha
no meio do vale.
Mas a tarde é minha.
Cecília Meireles
estrada depois da estrada
Cerca de flores, palmeiras,
serra azul, água calada.
Eu ando sózinha
no meio do vale.
Mas a tarde é minha.
Cecília Meireles
21 Comments:
Muito simpática a tua casa, Manuel. E já na minha estréia por aqui encontro uma de minhas escritoras favoritas: Cecília Meirelles.
Voltarei para degustar com calma os demais poemas.
Obrigada por sua visita.
Um beijo,
Isabella
Cuánta felicidad es tener toda una tarde para uno. Abrazos.
Não conheço muito da Cecília Meireles... Só esta:
"Aprendi com a Primavera a deixar-me cortar e voltar sempre inteira."
Não é linda a forma de dizer tanto em tão poucas palavras???
Esta - canção da tarde - muito serena, calma, tranquila...
Parecendo solitária...
Talvez não o seja!
Porque sentir a tarde nossa, num passeio entre o verde...
Sentir a companhia da Natureza, nos seus tons e sons, tão simples mas também belos e intensos.
Cecília Meirelles tem poesias onde, em poucos versos é muito profunda e tanto transmite.
Abraço
Oi Manuel,
Muito bonito esse poema de Cecilia Meirelles.
Bom final de semana
Paulo
Me ha gustado mucho el poema..me gusta tu blog, con tu permiso seguiré leyendolo..
Un besito.Mar
Que disfrute de tus tardes como yo lo hago de tu bonita poesía.
Saludos
Caminhar por ntre o vrde de um estrada sem fim a caminho de uma esperança renovada.
Bom fim de semana
Bjs Zita
Amo as poesias de Cecília Meirelles...
Ela consegue passar tanta coisa em tãos poucas palavras, né?!!!
bju
Eu ando sozinha no meio do vale, mas a tarde é minha.
E a tarde traz a brisa
que me afaga a pele
a tarde reflete nas águas
as flores da estrada...
Um beijo pra ti Manoel
Gosto muito de poesia, como viste, e de Cecília Meireles.Agradeço a tua passagem pelo meu canto. Já fui alfazemaazul, depois Bom dia Isabel e agora Sophiamar mas continuo igual a mim própria.
Beijinhos
Manuel, obrigada pela visita, viu? Amei! Volte sempre!
Adoro Cecília, lindo poema!
Bom fim de semana!
Beijos
"Eu ando sózinha
no meio do vale.
Mas a tarde é minha."
Sim. Um poema que nos mostra o que é vivermos em paz. E esta paz não requer que estejamos acompanhados, porque ela , por si só, supõe uma paz interior.
Um poema com o qual me identifico, profundamente. Pois me sinto exatamente como a autora.
Beijos
Miriam
Que bonito, este poema não conhecia.. Parabéns. Voltarei aqui certamente.. Deixo um abraço..
Olá Manuel, não conheço a cecilia Meireles, mas aminha amiga do blog da pascoalita tem lá vários poemas dela, ins entendo outros nem tanto, mas tem poesias lindas.
Sou surda desde os 6 anos e aprendi a ler com 5 (ainda ouvia) e desde aí raro é o dia que não leio seja o que for, tenho de ler...Por isso a poesia sobre os livros da minha infancia que lia na casa dos avós, é real. e queimava as pestanas a ler à luz das velas naquela aldeia do norte próximo de Montalegre...
Beijinho a ti...
A tarde é nossa Manuel... Nossa!
Adoro a Cecília Meireles.Ainda não há muito postei sobre ela.
bom fim de semana
Querido Amigo,
Passa lá pelo meu cantinho e recebe com todo o carinho, o que tenho lá para ti.
Beijos da
Maria
Cecilia Maireles, no hace do naturaleza y do la do en do adentra que o esa respira o montaña, se o agua silenciado, esas flowers y, sobre, mim hace todo o espiritual mau. Mañanero y do afecuoso do Un Abrazo para você desde Colômbia!
resta__me o tempo sem tempo a tarde a noite e a manhã...
bj
Ai que lindo!
Já postei bastante Cecília Meireles!!!
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