FONTE DOS AMORES
Ó água triste, não chores,
Vai devagar, devagar...
Que ela não cuide que choras
Porque me viste chorar !
Ai não soluces tão alto
Ó fonte do seu caminho !
Ágoa chorosa e romântica ,
Fala mais devagarinho...
Não digas nessa toada
Melancolias às flores :
Ó fonte vai sossegada,
Nunca lhes fales d'amores.
Não contes o que me ouviste,
O que te estive a dizer...
Sê contente, água romântica,
Que ela o não venha a saber !
Olha as minhas mãos ardentes,
Refresca-as, fonte amorosa !
Olha os meus olhos vermelhos...
É de rir, água chorosa !
Ó água triste, cautela ,
Vai devagar, devagar...
Que ela não pense que choras
Porque me viste chorar !
Júlio Brandão
Vai devagar, devagar...
Que ela não cuide que choras
Porque me viste chorar !
Ai não soluces tão alto
Ó fonte do seu caminho !
Ágoa chorosa e romântica ,
Fala mais devagarinho...
Não digas nessa toada
Melancolias às flores :
Ó fonte vai sossegada,
Nunca lhes fales d'amores.
Não contes o que me ouviste,
O que te estive a dizer...
Sê contente, água romântica,
Que ela o não venha a saber !
Olha as minhas mãos ardentes,
Refresca-as, fonte amorosa !
Olha os meus olhos vermelhos...
É de rir, água chorosa !
Ó água triste, cautela ,
Vai devagar, devagar...
Que ela não pense que choras
Porque me viste chorar !
Júlio Brandão
2 Comments:
Um poema de Júlio Brandão, perfeito para cantar...
Uma boa semana.
Um beijo.
Olá,
Reparei que é colaboradora deste blog, ou estarei enganado?
De qualquer das formas julgo que o meu pai era o administrador deste blog.
Talvez possamos conversar por outros meios.
Cumprimentos
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