SONETO
Não pode Amor por mais que as falas mude
exprimir quanto pesa ou quanto mede.
Se acasp a comoção falar concede
é tão mesquinho o tom que o desilude.
Busca no rosto a cor que mais o ajude,
magoado parecer aos olhos pede,
pois quando a fala a tudo o mais excede
não pode ser Amor com tal virtude.
Também eu das palavras me arreceio,
também sofro do mal sem saber onde
busque a expressão maior do meu anseio.
E acaso perde, o Amor que a fala esconde,
em verdade, em beleza, em doce enleio?
Olha bem os meus olhos, e responde.
António Gedeão
exprimir quanto pesa ou quanto mede.
Se acasp a comoção falar concede
é tão mesquinho o tom que o desilude.
Busca no rosto a cor que mais o ajude,
magoado parecer aos olhos pede,
pois quando a fala a tudo o mais excede
não pode ser Amor com tal virtude.
Também eu das palavras me arreceio,
também sofro do mal sem saber onde
busque a expressão maior do meu anseio.
E acaso perde, o Amor que a fala esconde,
em verdade, em beleza, em doce enleio?
Olha bem os meus olhos, e responde.
António Gedeão
3 Comments:
Gracias por tu visita y sobre todo hablarme de las rosas para mi la flor mas bella y si tiene espinos pero es para defenderse .
bellisimo Soneto de amor el tuyo .precioso
un abrazo
Marina
Una maravilla tus letras! Te dejo un fuerte abrazo, bonita jornada.
Depende...mas pode.
Passei
Beijinho doce
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