NOSTALXIA
Se o meu país e as cousas doutra
edade
foran comigo como dentro as
levo,
veríase a magarza e máis o
trevo
xurdiren das regañas da
cidade.
Se o meu país de clara
lonxedade
viñera canda min como alto o
enlevo,
a fonte amargue en que por veces
bebo
recobraría un saibo que se
evade.
Se o meu país de abertas chás que o
vento
coma cabalo toleirán
gallopa
viñera canda min a esta
cidade,
ben puidera gozar un viño
lento
que enchería de luz a miña
copa
en troques do tristén e da
saudade.
Darío Xohán Cabana
6 Comments:
Ergo a taça e brindo
«as cousas doutra edade»
e também ao nosso país, que também é lindo...
Olá, Manuel...agradeço a visita, felicidades também para si, obrigada!
Gostei deste soneto... não conhecia,
as coisas belas não têm idade! Volte sempre, um beijinho!
Belíssimo este poema.
As coisas lindas acontecem em qualquer altura.
Agradecida pela visita e um bom domingo
Bjgrande do Lago
inovador.
um beij
Poema interessante!
Também eu, por vezes
bebo em fonte amarga...
...
Todos os dias alguém
me rasga a "alma"
todos os dias
cospem na minha vida!
...
Mas, eu vou à luta...
todos os dias
caminho para o trabalho
...faça sol ou faça chuva
porque depois
vem a recompensa:
umas férias de sonho!
Beijokas
Um poema em galego
Muito bello poema..
Um beijo.
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