BEIJOS
Os beijos fugídios que se dão
às escondidas sem ninguém saber,
têm o sabor estranho do ladrão
que leva o roubo sem ninguém o ver.
E os demorados beijos da paixão,
que duas bocas trocam a tremer,
têm a mais doce e rara sensação
que duas almas podem conceber.
Há beijos puros, beijos divinais,
que a gente dá e não esquece mais,
e até à morte ficam a lembrar.
Mas o que a gente nunca percebeu
é se é melhor o beijo que se deu
ou se o beijo que se não chega a dar.
Espínola de Mendonça
às escondidas sem ninguém saber,
têm o sabor estranho do ladrão
que leva o roubo sem ninguém o ver.
E os demorados beijos da paixão,
que duas bocas trocam a tremer,
têm a mais doce e rara sensação
que duas almas podem conceber.
Há beijos puros, beijos divinais,
que a gente dá e não esquece mais,
e até à morte ficam a lembrar.
Mas o que a gente nunca percebeu
é se é melhor o beijo que se deu
ou se o beijo que se não chega a dar.
Espínola de Mendonça
3 Comments:
Feliz por te encontrar novamente em um dos meus blogs e, igualmente feliz por aqui retornar!
Postagens tão sensíveis! Adorei ler!
Voltarei mais vezes, isso me fará melhor!
Tenha um ótimo fim de semana.
Beijos poéticos
Achei muito engraçada esta maneira do poeta rematar o soneto, com a dúvida do beijo que não se chegou a dar.Será que era esse o importante, o beijo da vida?
Um soneto excelente.
Um abraço
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