domingo, agosto 05, 2007

FORMOSO RIO LIS

Fermoso rio Lis, que entre arvoredos
Ides detendo as águas vagarosas,
Até que umas sobre outras, de invejosas.
Ficam cobrindo o vão destes penedos;

Verdes lapas, que ao pé de altos rochedos
Sois moradas das Ninfas mais fermosas,
Fontes, árvores, ervas, lírios, rosas,
Em quem esconde Amor tantos segredos;

Se vós, livres de humano sentimento,
Em quem não cabe escolha nem vontade,
Também às leis do Amor guardais respeito.

Como se há-de livrar meu pensamento
De render alma, vida e liberdade
Se conhece a razão de estar sujeito?


Rodrigues Lobo
1580-1623

32 Comments:

Blogger amor,liberdade e solidão said...

mas que bonito!!gostei muito...
bom fim de semana
bjs

9:10 da tarde  
Blogger MAYA said...

Con ayuda de un diccionario comprado para poder leer a Mixtu, hoy puedo leer este hermoso poema de Rodrigo Lobo, lleno de ninfas, lirios y hierba.

"Como se ha de liberar mi pensamiento
De sujetar alma, vida y libertad
Se conoce la razón de estar sujeto?

Esta ha sido mi traducción de uno del último verso del poema y en el me he quedado maravillada.

Iré con mi diccionario deambulando por todos tus post. Siempre los amigos blogers de habla portuguesa traen cosas realmente maravillosas.

Un abrazo,

Maya

10:49 da tarde  
Blogger AnaR said...

Maravilloso bucolismo poético...un arte.

Saludos cercanos desde Galiza.

11:54 da tarde  
Blogger AlegriadeQuerer said...

Hoy quiero regalarte mi Amistad Cuando tu alma extrañe a una amiga,
sin pensar me busques, y enseguida correré a tu lado
Hoy quiero obsequiarte lo más bello que puedas recibir
donde la ternura que aquí encuentres, la belleza que aquí nazca,
te dé la certeza de que nunca te faltara mi amistad.

Dios Siempre bendice nuestra amistad


Yudelka

2:10 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Oi Manuel,
Como sempre seus posts são muito bonitos e me trazem uma refexão literaria em relação aos mais belos poemas.
Uma ótima semana,
Paulo

2:11 da manhã  
Blogger AlegriadeQuerer said...

Manuel espero estes muy bien solo queria desirte que te quiero mucho tu amiga yudelka

2:12 da manhã  
Blogger . said...

hola manuel, gracias por tus palabras
qué dulce idioma, que bella poesía, también yo me ayudo del diccionario, cuando no comprendo todo, así disfruto de los poemas
gracias por comunicarte
que estés muy bien
un abrazo

5:59 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Verdade! E bonito poema!

Um beijo*

12:29 da tarde  
Blogger Elsa Sequeira said...

deixei-te um abraço no meu cantinho!!

beijinhos!!

6:14 da tarde  
Blogger Kalinka said...

Toos os rios são FORMOSOS.

Começa hoje a verdadeira Odisseia, não de Homero, mas da Kalinka...estás curioso Manuel?
Então...
vem espreitar:

Uma dessas comodidades são as ruas subterrâneas, uma verdadeira cidade por baixo de _____, que permitem que a população transite sem precisar de casaco, botas, gorros e luvas. Ali, a temperatura é normal, talvez até um pouco quente demais. Na cidade subterrânea, as principais ruas do centro são interligadas por túneis, passagens para peões e escadas rolantes que ligam prédios comerciais, estações de metro, áreas de lazer, cinemas e hotéis, facilitando a vida dos peões. São mais de 30 km de extensão, onde as pessoas se encontram protegidas. Os turistas ficam fascinados com isso e, quando voltam da viagem, é só no que falam, como se em ______ não houvesse nada mais interessante que isso.

Bom domingo.

6:36 da tarde  
Blogger delusions said...

Muito bonito!

Bjs* boa semana

6:42 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

É sempre um enorme prazer visitar este blogue de grande qualidade e de grande sensibilidade, que tanto me agrada, como este magnífico poema. Boa semana.

8:29 da tarde  
Blogger Espaços abertos.. said...

Muito bonito ,obrigado meu amigo
Bjs Zita

8:37 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

"Se vós, livres de humano sentimento,
Em quem não cabe escolha nem vontade,
Também às leis do Amor guardais respeito."

Que bom começar a semana com o lirismo desse poema que chega a fazer a gente enxergar a beleza do lugar descrito.

Boa semana pra ti, Manuel.
Um beijo.

10:15 da tarde  
Blogger Homeronica said...

Gracias a Maya he podido entender la última parte. Amigo mío gracias por enriquecer nuestra cultura. Un abrazo. H.

5:59 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Ola Manuel, tudo bem ?
Quem vai entender o Amor, não é facil, mas o Amor é livre, não cobra, e não sofre.
Amar é ser feliz sempre, nos colocamos espinhos sempre.
Beijos e uma otima semana.
Célia

12:39 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Bárbaro!
Beijinhossss

6:02 da tarde  
Blogger Lúcia Laborda said...

Pois é, como livrar o pensamento de tudo que acreditamos? Lindo!
Que sua semana seja maravilhosa! Fique com Deus!
Bjs

7:30 da tarde  
Blogger A Professorinha said...

Ao ler o poema senti-me fresca... senti-me no meio da natureza a absorver todo o verde...

Fica bem

11:05 da tarde  
Blogger amigona avó e a neta princesa said...

Conheço...deixo SAUDADES...

11:29 da tarde  
Blogger Alice Matos said...

Venho matar saudades, após algum tempo de ausência, por motivos de saúde... E encontrei um poema que me encheu a alma...
É assim... por vezes entendemos o sentido de se ficar preso a algo...
Beijinhos...

10:18 da manhã  
Blogger BETTINA PERRONI said...

Sensillamente hermoso...

Asi como el río que corre sin presión alguna... asi, como un paseo de mis ojos sobre tus lineas.

Un beso,

2:25 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Meu amigo,

Eu só queria...só queria deixar-te aqui um poema sobre Fazendas de Almeirim...tão belo como esse que nos (me) ofereceste cantando o meu rio Lis!

Forte abraço e votos de Felicidades
Princesa

2:48 da tarde  
Blogger Fran Rebelatto said...

Como um rio, cá nós permanecemos driblando os "arvoredos", os penhascos, a natureza, driblando a própria vida...Estamos sujeitos às nossa subjetividades, ao nosso doce, triste, penoso sentir!!!

Bela escolha...Beijos e cuide-se

2:54 da tarde  
Blogger Celeste said...

Manuel...

Nos aferramos a las cosas, a aquello maravilloso que vivimos y la vida, como el río va a pasando y se nos va llevando algunas, dejándonos atrás. Otras veces somos nosostros quien apartándonos de su rivera, abandonamos otras cosas.

Conozco una canción muy bonita, es un vals venezolano, cuya letra, seguramente te va a gustar... Se titula "Viajera del Río", en este momento no recuerdo el autor, te lo debo:

Paseando una vez
Por el malecón
Extasiado me quedé
Pues vi una flor perfumando el río.
Era angelical
Como el azahar
Y corría y corría.
Buscando el horizonte
se perdía.
La quise tomar,
La quise abrazar,
Quise amarla como a ti.
¡Ni que fuera un mago
Para contener
La fuerza del río!
Y se fue alejando,
Y se fue marchando,
Luego desapareció.
Pasaron los años
Y el arcano tiempo
La alejó de mí.
Por eso en mi mente
Cuando la recuerdo
Triste vuelvo al malecón
Para ver si el río
Cambia la corriente
Y vuelvo a ver mi flor.

Beso celeste...

4:41 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Veja se pode prestar auxílio ao autor do blog
http://pn-brevitas.blogspot.com
sobre a autora do poema que segue e que já postou, também, pelo menos duas vezes, no seu blog.



Ao telefone
Fala-me. Baixo. Inda mais baixo. Assim,
Num murmúrio suavíssimo de reza,
Numa voz de ternura e de tristeza
Como ao longe a do Mar... Fala-me assim!

Quero senti-la ecoar dentro de mim,
E dela, sempre, eternamente presa,
Sentir cativa a indócil natureza
Do seu poder magnético, sem fim...

Ah, como te amo, ó voz de sombra e lume,
Mais doce e mais violenta que o perfume
Que das corolas túrgidas se exala!

Falas-me. Coro! E o olhar cerrando, logo
Me cerca e abrasa e queima em vivo fogo
A corpórea visão da tua fala...


in Flama, de Margarida Suzel Corrêa d'Oliveira, com carta-prefácio de Aquilino Ribeiro, Portugália Editora, Lisboa, s/ data.

Nota:
agradeço toda a informação que me possa ser prestada sobre a autora

8:44 da tarde  
Blogger minds said...

Uau!!!

Passei para deixar um bj..

9:37 da tarde  
Blogger veritas said...

rio, verdura, amor,formusura... tópicos bem camonianos que é sempre bom ver ecoar na boca de sublimes poetas.

Bjs. Boa semana.

1:47 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Manuel ¡Qué bello poema! Transmite la hermosura de la naturaleza, como agua clara del río.
Te estoy muy agradecida por la música y los paisajes que me envías en cada vídeo.
Un fuerte abrazo.

8:49 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Meu glance é incorporado a esse rio e a paisagem que cerca… entra com inspiração e estende à distância, intensifies a mim, fortifies a mim, harmonizes a mim. Eu saudo-lhe com as pétalas frescas da feira das flores que por este tempo é comemorada em Medellín, Colômbia. Recebe um hug affectionate!

3:14 da manhã  
Blogger pn said...

Caro Manuel:

Obrigado pela sua refª à Margarida Suzel. Também penso ser da família do António Corrêa d'Oliveira, talvez e até, oriunda de São Pedro do Sul. Além da sua poesia ser de muito valimento, o prefácio de Aquilino é uma verdadeira delícia. Em breve o publicarei no blogue ou na revista "Letras Aquilinianas".
Grato pela sua colaboração, paulo neto.

8:01 da manhã  
Blogger vieira calado said...

Este poema de Rodrigo Lobo lembra-me um outro do mesmo autor, creio que começa "Formoso Tejo meu...".
Será que você o conhece?
Quiz pô-lo já não sei onde (já foi há um tempo), mas não o encontrei. É um dos meus favoritos. Fez muito bem divulgá-lo.
Um abraço.

3:18 da tarde  

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