A CAMÕES
Quando na alma pesar da tua raça
A névoa da apagada e vil tristeza,
Busque ela a glória que não passa.
Em teu poema de heroísmo e beleza.
Génio purificado na desgraça,
Tu resumiste em ti toda a grandeza:
Poeta e soldado, em ti brilhou sem jaça
O Amor da grande pátria portuguesa.
E, enquanto o fero canto ecoar na mente
Da estirpe que, em perigos sublimados,
Plantou a cruz em cada continente,
Não morrerá sem poetas nem soldados
A lingua em que cantaste rudemente
As armas e os baróes assinalados
Manuel Bandeira
N. Recife 19-04-1886 __ F. Rio de Janeiro 13-10-1968
A névoa da apagada e vil tristeza,
Busque ela a glória que não passa.
Em teu poema de heroísmo e beleza.
Génio purificado na desgraça,
Tu resumiste em ti toda a grandeza:
Poeta e soldado, em ti brilhou sem jaça
O Amor da grande pátria portuguesa.
E, enquanto o fero canto ecoar na mente
Da estirpe que, em perigos sublimados,
Plantou a cruz em cada continente,
Não morrerá sem poetas nem soldados
A lingua em que cantaste rudemente
As armas e os baróes assinalados
Manuel Bandeira
N. Recife 19-04-1886 __ F. Rio de Janeiro 13-10-1968
3 Comments:
Un gran poema. Gracias por regalarlo. Abrazos.
Mais uma merecida homenagem ao nosso grande Camões.
Beijinhos.
Magnífico poema. Es la primera vez que leo a bandeira en su idioma original. Gracias por ello.
Saludos...
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