A FOLHA DO SALGUEIRO
A folha do salgueiro
Adoro esta mulher moça e formosa
Que à janela, a sonhar, vejo esquecida,
Não por ter uma casa sumptuosa
Junto ao rio Amarelo construída...
_ Amo-a porque uma folha melindrosa
Deixou cair nas águas distraída.
Tambem adoro a brisa do Levante
Não por trazer a essência virginal
Do pessegueiro que floriu distante,
No pendor da Montanha Oriental...
_ Amo-a porque impeliu a folha errante
Ao meu batel no lago de cristal.
E adoro a folha, não por ter lembrado
A nova primavera que rompeu,
Mas por causa de um nome idolatrado
Que essa jovem mulher n'ela escreveu
Com a doirada agulha do bordado...
E esse nome... era o meu ! _
(Do «Cancioneiro Chinês», de
António Feijó.)
Adoro esta mulher moça e formosa
Que à janela, a sonhar, vejo esquecida,
Não por ter uma casa sumptuosa
Junto ao rio Amarelo construída...
_ Amo-a porque uma folha melindrosa
Deixou cair nas águas distraída.
Tambem adoro a brisa do Levante
Não por trazer a essência virginal
Do pessegueiro que floriu distante,
No pendor da Montanha Oriental...
_ Amo-a porque impeliu a folha errante
Ao meu batel no lago de cristal.
E adoro a folha, não por ter lembrado
A nova primavera que rompeu,
Mas por causa de um nome idolatrado
Que essa jovem mulher n'ela escreveu
Com a doirada agulha do bordado...
E esse nome... era o meu ! _
(Do «Cancioneiro Chinês», de
António Feijó.)
2 Comments:
Eu Carlos Barros e a Corpos Editora
Temos muito prazer em te convidar para a Apresentação do Livro "Vazio de Cores" no proximo dia 13 Maio, Sabado, em Vila Nova de Gaia no Sound Caffé (Praia da Madalena)
São estes momentos de beleza que contagiam a alma
obrigado pela visita e palavras no meu cantinho
beijos
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