AO CAVALO DO CONDE DE SABUGAL
Ao cavalo do Conde de Sabugal
Galhardo bruto, teu bizarro alento
Musica é nova com que aos olhos cantas,
Pois na harmonia de cadencias tantas
É clave o freio, é solfa o movimento.
Ao compasso da rédea, ao instrumento
Do chão que tocas, quando a vista encantas,
Já baixas grave, e agudo já levantas,
Onde o pisar é som e o andar concento.
Cantam teus pés, e teu meneio pronto,
Nas fugas, não nas clausulas medido,
Mil consonancias forma em cada ponto.
Pois em solfas airosas suspendido,
Ergues em cada quadro um contraponto,
Fazes em cada passo um sustenido.
Autor anónimo
Galhardo bruto, teu bizarro alento
Musica é nova com que aos olhos cantas,
Pois na harmonia de cadencias tantas
É clave o freio, é solfa o movimento.
Ao compasso da rédea, ao instrumento
Do chão que tocas, quando a vista encantas,
Já baixas grave, e agudo já levantas,
Onde o pisar é som e o andar concento.
Cantam teus pés, e teu meneio pronto,
Nas fugas, não nas clausulas medido,
Mil consonancias forma em cada ponto.
Pois em solfas airosas suspendido,
Ergues em cada quadro um contraponto,
Fazes em cada passo um sustenido.
Autor anónimo
3 Comments:
cavalgar é musica, mesmo!!
BJss
Obrigado pelos votos de melhoras, felizmente já recuperei.
Um Abraço,
Pedro Gonçalves.
Gostei vou voltar!
Enviar um comentário
<< Home