ANOITECENDO
ANOITECENDO
Silencio ! Tangem sinos. São Trindades.
O sol vai pouco a pouco enfraquecendo,
Sulcado de violetas e saudades...
Avé-Maria ! Vem anoitecendo...
Esp'ranças, ambições, alacridades,
Nos poentes da vida esmacendo,
Nem o sol lhes empresta as claridades
Dos lampejos que, ao longe, vão morrendo.
Porque a noite aproxima-se rezando,
E o luar, melancólico, sonhando
Com tristezas da eterna escuridão...
Mas a alma, que vence se ilumina,
Que lhe importa, no Além da luz divina,
Que na terra enregele um coração!...
D. Lutgarda de Caires
Silencio ! Tangem sinos. São Trindades.
O sol vai pouco a pouco enfraquecendo,
Sulcado de violetas e saudades...
Avé-Maria ! Vem anoitecendo...
Esp'ranças, ambições, alacridades,
Nos poentes da vida esmacendo,
Nem o sol lhes empresta as claridades
Dos lampejos que, ao longe, vão morrendo.
Porque a noite aproxima-se rezando,
E o luar, melancólico, sonhando
Com tristezas da eterna escuridão...
Mas a alma, que vence se ilumina,
Que lhe importa, no Além da luz divina,
Que na terra enregele um coração!...
D. Lutgarda de Caires
3 Comments:
Chego até este cantinho, através da Azoriana e em silêncio fiquei lendo os peomas publicados. Votos de um excelente feriado
vim retribuir a visitinha! obrigada... agora, se me permites, vou dar uma espreitadela ao teu blog. até já!
Obrigado pela visita! Gostei da poesia do seu cantinho, ainda que não goste da palavra Blog esmerou-se por fazer com que os outros gostem :)
Um abraço,
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