DESCOBRIMENTO
Abancado à escrivaninha em S. Paulo
Na minha casa da rua Lopes Chaves
De supetão senti um friúme por dentro.
Fiquei trémulo, muito comovido
Com o livro palerma olhando pra mim.
Não vê que me lembrei que lá no Norte, meu Deus!
muito longe de mim
Na escuridão ativa da noite que caiu
Um homem pálido magro de cabelo escorrendo nos olhos,
Depois de fazer uma pele com a borracha do dia,
Faz pouco se deitou, está dormindo.
Esse homem é brasileiro que nem eu.
Mário de Andrade
Na minha casa da rua Lopes Chaves
De supetão senti um friúme por dentro.
Fiquei trémulo, muito comovido
Com o livro palerma olhando pra mim.
Não vê que me lembrei que lá no Norte, meu Deus!
muito longe de mim
Na escuridão ativa da noite que caiu
Um homem pálido magro de cabelo escorrendo nos olhos,
Depois de fazer uma pele com a borracha do dia,
Faz pouco se deitou, está dormindo.
Esse homem é brasileiro que nem eu.
Mário de Andrade
5 Comments:
«Abancado à escrivaninha em S. Paulo
Na minha casa da rua Lopes Chaves»
O cenário onde me vêem é parecido. Só que o espaço é em Espanha, e a acção é estudar.
Fica bem Manuel.
Beijinho `*
Hola Mário con acento, gracias por tu visita.
También regresaré a tu blog.
Abrazo.
alicia
obrigada pela visita , acho que estou no blog certo, encontrei outros com este título, nenhum que se coadunasse com o sugestivo comentário...Entretanto nossos olhos nem sempre expressam o que realmente sentimos...pelo menos em certos momentos.Gostei daqui, respira-se ,vive-se poesia.Abraços.
(Blog da Claudete)
Gostei de conhecer.
Bom domingo.
Olá Manuel.
Está tudo bem, sim. Tudo tranquilo.
Cada vez melhor.
Deus te abençoe, querido amigo.
Abraços
Miriam
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