sexta-feira, fevereiro 06, 2009

ESPERA-NOS

Espera-nos o tempo dividido
A ânsia da decadência rogada
Com uma amante na cama errada.

Espera-nos a certeza de nada:
A morte como tecido rasgado
Um dia a mais como se fosse dado.

Rui Dias

21 Comments:

Blogger Katina said...

" nos espera la certeza de nada"

De què tenemos la certeza ?, cuando aun nosotros mismos somos seres cambiantes.
Dificilmente tendremos la certeza del otro.
Pero hay verdades profundas en que la certeza esta presente .

" estamos aquì para ser feliz" .

Un abrazote con mucho cariño.

10:25 p.m.  
Anonymous Anónimo said...

Querido amigo,

Mais uma vez, fascinada com a boa poesia que partilhas com tão bom gosto.

Adorei!

Um bom fim de semana.

Beijinhos.

12:14 a.m.  
Blogger fgiucich said...

Un poema que traduce una actualidad muy compleja para todos nosotros. Abrazos.

12:06 p.m.  
Blogger A Professorinha said...

Espera-nos amorte, a única certeza que temos... nem sabemos quando nem como, mas ela está lá...

2:07 p.m.  
Blogger pico minha ilha said...

Espera-nos a certeza do nada sim, quem pode ter a certeza de alguma coisa.Abraço

3:32 p.m.  
Blogger Je Vois La Vie en Vert said...

Eu espero tudo da vida ! Não rejeito nada nem mesmo as pedrinhas do caminho porque dão-me ensinamentos para o futuro

Beijinhos verdinhos

4:49 p.m.  
Blogger Madeira Inside said...

Espera-nos o tudo e o nada! :)
Gostei *

7:14 p.m.  
Blogger Ana Maria said...

A certeza é quase impossível, ou não.
Esperar e encontrar.
Convido a ser um seguidor dos meus 4 blogs, basta clicar.
Beijinhos e bom sábado!

9:02 p.m.  
Blogger angel bar said...

Perfeito.

Convite para Long Drink "Morning Flight" no Angel Bar.

Bom Fim de Semana.

9:15 p.m.  
Blogger Sonia Schmorantz said...

A palavra mágica
dorme na sombra
de um livro raro.
Como desencantá-la?
É a senha da vida
a senha do mundo.
Vou procurá-la.
Vou procurá-la a vida inteira
no mundo todo.
Se tarda o encontro, se não a encontro,
não desanimo,
procuro sempre.
Procuro sempre, e minha procura
ficará sendo
minha palavra.

Carlos Drummond

Lindo domingo!
abraços

4:20 a.m.  
Blogger Elvira Carvalho said...

Um poema, que traduz uma sociedade em crise e sem esperança.
Um abraço e bom Domingo

9:32 a.m.  
Blogger Martinha said...

«Espera-nos a certeza de nada:
A morte como tecido rasgado»

Essa é talvez a única certeza que temos, que a morte nos há-de chegar. De resto, tudo o mais é incerto.
Uma boa semana!

2:38 p.m.  
Blogger Alice Matos said...

"...Espera-nos a certeza de nada..."

Resta-nos saber onde nos levariam as certezas...

Beijo para ti...

4:07 p.m.  
Blogger São said...

Certeza de nada?...antes certeza de tudo.
Boa semana.

4:14 p.m.  
Blogger De Amor e de Terra said...

Creio ser esta a primeira vez que aqui venho e gostei muito, mesmo muito do que por cá li.
Obrigada por me dar a conhecer alguns dos autores que aqui figuram.
Obrigada também pela visita e pelas suas palavras.
Bj

Maria Mamede

5:59 p.m.  
Blogger RENATA CORDEIRO said...

Boas e sábias palavras desse pequeno poema, realmente a certeza que temos das coisas é nula.
Meu amigo:
Postei no Galeria. Gostaria que vc fosse apreciar o meu post e que deixasse a sua opinião.
Um abraço,
Renata

12:07 p.m.  
Blogger Baila sem peso said...

Espera-nos o dia e a noite
dados ou emprestados...
oferecidos e amados,
sofridos e rejeitados...
espera-nos tempo somado
dividido e multiplicado...

subtraindo essa dor
do tudo e do nada,
o quero assim
pertinho de mim,
até ao fim!!...

um dia a mais, sem conta errada!

e lá sabia Rui Dia(s) :)
gostei!
beijinhos

5:03 p.m.  
Blogger SAM said...

Bonito demais...


Beijos, amigo!

5:24 p.m.  
Blogger Sandra Daniela said...

Andamos todos com certezas de nada... Onde deixamos nós a Esperança?...

beijinho

5:43 p.m.  
Blogger Carla said...

e por vezes espera-nos um dia que não queremos
beijos

11:23 a.m.  
Blogger Prisioneira de Sonhos said...

"(...)a morte como tecido rasgado (...)"...

Lindo lindo!!!

***

12:05 a.m.  

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