sexta-feira, dezembro 05, 2008

CONTEMPLAÇÃO


Contemplando o silêncio das esferas,
Quedas, pobre mortal, aniquilado
Ante as magnificências do Incriado
Que tentas perscrutar de longas eras.

Mas é em vão, é sempre em vão que esperas
Alcançar o que a todos é vedado,
Pois o cérebro humano é limitado
E por vezes se nutre de quimeras.

Ante a muda eloquência do Infinito,
Que é tu, homem, misérrimo proscrito,
Que te glorias do teu fraco lume?

Talvez a inteligência inigualável
Que te faz rei, só seja comparável
À lanterna de um simples vaga-lume...

Iracema Nunes de Andrade

22 Comments:

Blogger Ana Maria said...

Obrigada, por presentear-nos com esse lindo poema!
1000 beijinhos!

3:30 da manhã  
Blogger Lyra said...

Gosto muito de te ler!

Um excelente fim-de-semana para ti.

Beijinhos e até breve.


;O)

Lyra

5:54 da tarde  
Blogger mundo azul said...

Um belo soneto!!!


Obrigada por traze-lo!


Beijos de luz e um domingo feliz...

7:07 da tarde  
Blogger Maria said...

Olá De Propósito, agradeço a sua visita ao meu blog pois, a minha porta estará sempre a aberta para si. Eu gostei do poema achei uma boa escolha. Bj e tudo de bom

12:49 da manhã  
Blogger pin gente said...

muito bonito, manuel

gostei muito de ler
beijo
luísa

11:52 da manhã  
Blogger fgiucich said...

Las cavilaciones de la contemplación. Abrazos.

12:13 da tarde  
Blogger PIER said...

Son hermosas estas lineas..
Te dejo abrazos..

4:11 da tarde  
Blogger Alice Matos said...

O infinito, o Homem e a ínfima parte do saber...

Dá que pensar...

Um beijo para ti...

4:57 da tarde  
Blogger Unknown said...

Olá! Gostei, particularmente da segunda estrofe: a espera, o cansaço resultante da Espera. Seja ela qual for, uma Espera física ou moral. O inatingível, os limites do cérebro humano. A superação dos limites que só é possível através do Sonho, das quimeras tão necessárias à Alma e ao Ser. Quimeras do Ser e do Sentir,
Doce bj,
Sandra Maria Ferreira,

7:21 da tarde  
Blogger MAR said...

Esta vez, me ha costado entender el poema, pero igual te dejo un gran abrazo y todo mi cariño como siempre.
mar

4:13 da tarde  
Blogger pico minha ilha said...

E aqui voltei.Gostei do poema que esclheu.Abraço
((s))

8:26 da tarde  
Blogger Unknown said...

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10:32 da tarde  
Blogger Marina Culubret Alsina said...

sonrisas efímeras a una luz también efímera...
y sin embargo, fueron, vivieron en su momento pintado en esbozo.

y seguiremos contemplando,

saludos,

7:27 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Ñ gostou do blog,foi?
Pois eu gostei do k li,no seu...
Abraço.
Boa noite.
isa.

6:50 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Õbrigada,Manuel.:)
Volte sempre se lhe apetecer,claro.
Terá um sorriso,um "olá",à sua espera.
beijo.
isa.

7:16 da tarde  
Blogger Dalva M. Ferreira said...

Muito lindo!!! às vezes começo a gostar de sonetos... Sem dúvida, quando desgosto é por pura birra, falta de capacidade para escrever em formas eruditas. Beijos d'além mar, colega vagalume.

1:21 da tarde  
Blogger SAM said...

Lindo soneto, amigo! Beijos!

2:06 da tarde  
Blogger Lúcia Laborda said...

Oie lindinho! Um belo soneto, sem dúvida! O homem precisa dos sonhos, para ajudar em sua caminhada, porque os caminhos, nem sempre são tão iluminados.
Boas festas!
Beijos

6:42 da tarde  
Blogger Unknown said...

Excelente soneto, gostei muito!

Beijinhos

12:59 da manhã  
Blogger Jacinta Correia said...

Lindo texto sobre a pequenez humana reflectida numa pretensão de grandiosidade. Um bj

7:44 da tarde  
Blogger mariam [Maria Martins] said...

Manuel,
não conhecia a poetiza, que lindo soneto!

ainda que aqui seja retratado como coisa ínfima, adoro pirilampos! às vezes andam ali no meu micro-quintal! :)

bom fim-de-semana
um sorriso :)
mariam

9:25 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Lo desconocía y más en portugués, con la sensibilidad amorosa que plasma letras sublimes. Sabes seleccionar.

Besos con los afectos de siempre!

4:22 da manhã  

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