quarta-feira, janeiro 24, 2007

ROSEIRAIS FLORIDOS


Quando ela regressou, depois de longa ausência,
Floriam roseirais à beira dos caminhos.
Cantavam no arvoredo alegres passarinhos
E vinha dos jardins uma suave essência.

Nuvens como algodão, tão leves como arminhos,
Marcando o azul do céu, de lírica opulência.
Saudava-a a natureza, em festa e na eloquência
Da tarde ensolarada e a música dos ninhos.

Quando ela regressou, fulgia na retina
Dos seus olhos de treva a lágrima divina
Nas horas de prazer, das emoções de dor.

Tudo cantava, então, tudo em torno sorria.
Ela só, tão feliz, chorava de alegria,
E o coração, baixinho, a segredar-lhe amor.


Castanheira Filho

29 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Lindo soneto para um dia ensolarado...
Bom fds

1:46 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

mto giro, suave... =)
bjts

2:22 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Casi lo entendí todo... Es muy bello.

5:33 da tarde  
Blogger Marie said...

Floriam roserais...que lindoooo!!!
beijinhos

5:38 da tarde  
Blogger david santos said...

Olá!
Não tenho grande queda para sonetos, mas este deixou-me espantado. Brlhante!
Parabéns.

6:20 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Lindo soneto,parabéns.

Jinhus Zita

7:41 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Ola Amigo Manuel
Mais um sentimento de amor imenso ;)
Beijinho*

7:49 da tarde  
Blogger Daniele said...

Maravilhoso soneto, de uma leveza magistral, de uma densidade abismal, um convite a nos deleitarmos na beleza que fluí pelos seus versos.

Beijos,

9:15 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Olá meu amigo Manuel,

Os meus parabens por mais um soneto lindissimo!

Desconheço o autor... por isso agradeço a tua partilha!

Abraço amigo da
MariaValadas

9:34 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Muito sereno, muito leve, mas que transmite uma sensaçao verdadeira de paz e harmonia.

Beijo

10:02 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Queria ao chegar florir meu caminho.
Um beijo
Fica bem
furia

10:54 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

No hablo portugués pero entiendo un poco y tus palabras son hermosas... Muy bella poesia...
Gracias por visitar mi blog ;)

Abrazos desde México ;)

12:11 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Olá Manuel, há quanto tempo não nos "falamos", andei um pouco afastada por vários motivos: 1º. vírus no PC e depois meu trabalho no teatro, mas agora que a peça está de férias estou de volta ao convivio dos amigos e aos meus poemas e crônicas...
Adorei este soneto! "Roseirais Floridos", que me transportou aos madrigais e à Menina e Moça de Bernardim Ribeiro...
Suavidade e beleza, duma contemplação... o autor é "Castanheira Filho"? Não consegui identificar quem é e de qual época. É contemporâneo? Gostaria de saber se for possível.
Vc com sua vastíssima cultura nos proporcionando essas pérolas preciosas.
Um beijão, meu querido e apareça lá nas minhas 'Flores' ou nas 'Farpas', saudades das suas visitas e sábias palavras.
Anna

7:24 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Lindo :)
Gostei muito.
Beijinhos e bom fim de semana

1:10 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Lugar romântico - parece que o tempo parou...Reina a paz e a calma..
Gostei muito.
Beijos e abraços
Marta

2:30 da tarde  
Blogger Estranha pessoa esta said...

Nem DE PROPÓSITO estive hoje na tua terra...
Convido-te a sentires este meu clicar de hoje pelas tuas bandas... ;)
http://paraladomiocardio.blogspot.com/

3:46 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Olá Manuel:

Quem me dera regressar...só para ser assim recebida...

Bjs. Bom fim-de-semana.

3:59 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Versos preciosos.
Cumprimentos.

4:41 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

As viagens separam-nos do passado.
Se apenas viajássemos como grous,
sem reconhecer as nações debaixo da quilha do nosso esterno,se não trocássemos os idiomas e as unhas
com os habitantes das novas geografias,seríamos nós. Porque o idioma é fechado e insondável em cada criatura,porque cada nação é o berço de uma língua e os meus poemas noutra língua não são meus.
Quando viajamos no mundo não sabemos quem fomos.
Fiama Hasse Pais Brandão (1938 - 2007)in "Cenas Vivas", 2000

Fixei: Quando viajamos no Mundo não sabemos quem fomos!!!

Beijos e abraços.
Bom fim de semana.

6:02 da tarde  
Blogger NARNIA said...

Palavras que nos transportam para lugares encantados. Lindo!

6:05 da tarde  
Blogger tormenta del mar said...

Manuel: Gracias por tus huellas en mi casa!!!!

Las hadas te dejan besos!!!!!!

6:58 da tarde  
Blogger Aldina Duarte said...

Quando a natureza é o nosso espelho acontece sempre uma espécie de encantamento...

Até sempre

7:54 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

lindas palabras realmente llenas de vida y deseo, un abrazo enorme para ti y es un gusto siempre leerte

10:13 da tarde  
Blogger Paulo said...

Lágrima divina....

11:00 da tarde  
Blogger Dalva M. Ferreira said...

Legal...depois de longa ausência, tudo nos parece tão menor!

1:43 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Passei para ver os amigos, apreciar o blogue, sempre com bom-gosto e qualidade, factor que me leva a visitá-lo para deixar o desejo dum óptimo fim-de-semana, apesar deste frio que enregela, mas como diz o povo «mãos frias, coração quente».

5:30 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

É um prazer imenso passar por aqui e ler tão belas palavras.
Tão fácil dar forma a tudo o que ali está escrito! Belissímo!
Um óptimo fim de semana!

5:28 da tarde  
Blogger eudesaltosaltos said...

Eu queria era q ele regressasse...bj

9:17 da tarde  
Blogger Mayte said...

Cuando alguien regresa, se espera que el sentimiento siga intacto...pero a veces no es así...no lo es.

Un biko!!

11:36 da tarde  

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